Boletim - Academia Paulista de Psicologia
ISSN 1415-711X
OLIVEIRA, Margareth da Silva; AZAMBUJA, Ana Paula Rassier de SANTOS, Ariane Peres dos. Crenças associadas ao uso de álcool em populações alcoolista e não alcoolista. []. , 35, 88, pp.164-180. ISSN 1415-711X.
^lpt^aObjetivo: O presente estudo visa verificar as principais crenças que se contribuem para o consumo do álcool em uma população alcoolista (Grupo Clínico) e não alcoolista (Grupo não Clínico). Métodos: Trata-se de um estudo quantitativo, transversal com de comparação de grupos. A amostra constitui-se por 130 sujeitos adultos do sexo masculino, destes, 70 dependentes do álcool e de 60 não dependentes. Na pesquisa utiliza-se uma ficha contendo os dados sociodemográficos, o Mini Exame do Estado Mental (MEEM) para verificar a capacidade cognitiva, o questionário The Alcohol Use Disorder Identification Test (AUDIT) para diferenciar as zonas de risco do consumo de álcool dos pacientes, e o Inventário de Expectativas e Crenças Pessoais acerca do Álcool (IECPA). Resultados: O Grupo não Clínico apresenta 48,3% para o uso de risco do álcool e o Clínico obteve 68,8%, salientando uma provável dependência relacionada ao álcool. A partir dos resultados observa-se alto grau de risco para o consumo da bebida alcoólica nas duas populações. A dependência do álcool está relacionada de forma significativa com as crenças e expectativas positivas acerca da substância. O fator que mais influencia os indivíduos da pesquisa para o consumo da bebida é a "Diminuição e/ou fuga de emoções negativas". Conclusões: Devido ao alto número relacionado ao uso de risco do álcool e a influência de crenças e expectativas no consumo da substância, é necessário que os profissionais da área da saúde intervenham com o objetivo de esclarecer a população quanto às consequências do uso de álcool, desfazendo crenças errôneas e desenvolvendo estratégias de enfrentamento saudáveis para lidar com os eventos estressores. Além disso, políticas públicas de saúde podem alertar a população quanto aos malefícios do álcool, bem como desenvolver estratégias preventivas para diminuir o número de consumidores de risco e evitar que os indivíduos se tornem dependentes^len^aObjective: This study intends to investigate the main beliefs that contribute to alcohol consumption in an alcoholic population (Clinical Group) and non-alcoholic population (Non-Clinical Group). Methods: This is a quantitative cross-sectional study with comparison groups. The sample consists of 130 male adults subjects, 70 are alcoholic dependent and 60 are non-alcoholic. In the survey It is use a sheet containing socio-demographic data; the Mini - Mental State Examination (MMSE) to check the cognitive ability, a questionnaire The Alcohol Use Disorders Identification Test (AUDIT), to contrast patients risk areas about the alcohol consumption; and the Inventory of Personal Beliefs and Expectations about Alcohol (IECPA). Results: Non-Clinical Group shows 48.3% of risk alcohol use, but the Clinical Group achieve 68.8% pointing to a probable dependence related to alcohol. From the results, we observe high degree of risk for alcohol consumption in the two populations. Alcohol dependence is significantly associated with positive beliefs and expectations about the substance and the factor that most influenced the research subjects to seek drink consumption was "Decrease and/or escape of negative emotions". Conclusions: Due to a high numbers related to the use and risk of alcohol and the influence of beliefs and expectations in the substance consumption, it is necessary that health professionals explain to the population about the consequences of alcohol use, disposing of erroneous beliefs and developing healthier strategies to deal with stressful events. Besides that, health public policies could alert the population about the alcohol's harm, as well as, create prevent strategies to decrease the number of risk consumers and prevent individuals of becoming dependents^les^aObjetivo: Este estudio tiene como objetivo verificar las creencias fundamentales que contribuyen al consumo de alcohol en una población de alcohólicos (grupo clínico) y de no alcohólicos (Grupo no clínica). Métodos: Se trata de un estudio cuantitativo, transversal, con grupos de comparación. La muestra consiste en 130 sujetos adultos de sexo masculino, de los cuales 70 son dependientes del alcohol y 60 son no dependientes. En la investigación se utiliza un formulario que contiene datos sociodemográficos, el Mini Examen del Estado Mental (MMSE) para verificar la capacidad cognitiva, el cuestionario The Alcohol Use Disorder Identification Test (AUDIT) para diferenciar las zonas de riesgo de consumo de alcohol de los pacientes, y el Inventario de Expectativas y Creencias Personales sobre el Alcohol (IECPA). Resultados: Los participantes del Grupo no clínico obtuvieron 48,3% para el uso riesgoso de alcohol, mientras que el Grupo clínico un 68,8%, destacando probablemente dependencia al alcohol. A partir de los resultados puede observarse un alto grado de riesgo de consumir alcohol en las dos poblaciones. La dependencia del alcohol está relacionada significativamente con las creencias y expectativas positivas sobre la sustancia. El principal factor que explica la tendencia de los sujetos hacia el consumo de la bebida es la "disminución y / o escape de las emociones negativas." Conclusiones: Debido a los altos números relacionados con el uso de riesgoso de alcohol y la influencia de las creencias y expectativas en el consumo de la sustancia, es necesario que los profesionales de la salud intervengan con el fin de informar al público acerca de las consecuencias del consumo de alcohol, disipar falsas creencias y el desarrollo de estrategias de afrontamiento saludables para lidiar con situaciones estresantes. Además, las políticas de salud pública pueden alertar al público sobre los daños causados por el alcohol y el desarrollo de estrategias preventivas para reducir el número de consumidores de riesgo y prevenir la dependencia al alcohol
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