Boletim - Academia Paulista de Psicologia
ISSN 1415-711X
HISTÓRIA DA PSICOLOGIA
Posse de Therezinha Moreira Leite (Cadeira 16) na Academia Paulista de Psicologia
Therezinha Moreira Leite's taking office (Chair 16) at the Sao Paulo Academy of Psychology
Toma de pose de Therezinha Moreira Leite (silla 16) en la Academia Paulista de Psicología
Therezinha Moreira Leite (Cad.16)1
RESUMO
Agradeço à Academia Paulista de Psicologia, na pessoa de seu presidente Prof. Dr. Arrigo Leonardo Angelini, assim como de toda sua direção e membros, a eleição e oportunidade de participar dessa Entidade, pelo que tenho me proposto na área da Psicologia. Tomo posse à Cadeira 16, Theodorus Van Kolck, ocupada anteriormente por Odette Lourenção Van Kolck. O texto que se segue, tento faze-lo evoluir pelo caminho traçado a partir de trabalhos por mim realizados, e com isso, responder questões como postura em psicologia, questões básicas na pesquisa sobre sono e sonho, apresentação a profissionais, questões colocadas por autores no tempo atual, previsão de continuidade de trabalho por eles apontados, que percebo no momento, em consonância com aspectos por mim tratados. As referências bibliográficas citadas evidenciam posturas a respeito. A par disso, o reconhecimento de que a evolução sobre esses temas venha favorecer o seguimento em teoria e prática, com vistas a ações em benefício da humanidade.
Palavra-Chave: Theodorus Van Kolck, Odette L.Van Kolck, sono, sonho.
ABSTRACT
I thank the Sao Paulo Academy of Psychology, in the person of its president Prof. Dr. Arrigo Leonardo Angelini, as well as its board and all members, for the election and the opportunity to participate in this body, for what I have proposed in the Psychology area. I take office of the Chair no.16, Theodorus Van Kolck, formerly occupied by Odette Lourenção Van Kolck. In the following text, I try to make it evolve along the path traced by the works performed by me, and thereby answer questions such as the approach in psychology, basic issues in the research on sleep and dream, presentation to professionals, questions asked by authors at the present time, provision for continuing the work pointed out by them, which I realize, at this moment, to be in line with the aspects dealed by me. The cited references demonstrate such approaches, as well as the recognition that the development of these issues will favor the follow-up in theory and practice, with a view to actions for the benefit of humanity.
Keywords: Theodorus Van Kolck, Odette L. Van Kolck, sleep, dream.
RESUMEN
Doy las gracias a la Academia Paulista de Psicología, en la persona de su presidente el Prof. Dr. Arrigo Leonardo Angelini, así como a la directiva y todos los miembros, la elección y la oportunidad de poder participar de esta entidad, por lo que me he propuesto en la Psicología. Ocupar la silla 16, Theodorus Van Kolck, anteriormente ocupada por la Dra. Odette Lourenção Van Kolck. El texto a continuación, trato de hacerlo evolucionar a lo largo del camino trazado desde los trabajos que he realizado, y por lo tanto, proponer temas como mi postura en la psicología, las cuestiones básicas en la investigación sobre el sueño y los sueños, presentar a los profesionales cuestiones colocadas por autores en la actualidad, continuidad en el trabajo señalado por ellos que voy percibiendo en ese momento, de acuerdo con los aspectos tratados por mí. Las referencias muestran tales posturas. Conjuntamente a esto, el reconocimiento que el desarrollo de estas cuestiones favorecerá el seguimiento en la teoría y en la práctica, con miras a que estas acciones beneficien a la humanidad.
Palavras-Llaves: Theodorus Van Kolck, Odette L.Van Kolck, sono, sueño.
Evolução
O sonho adquire importância renovada na psicologia genética e evolutiva, como processo que garante a manutenção de funções vitais, e exerce atividade interior contínua no organismo.
Desde 1969 o tema tornou-se central em meus estudos e pesquisas. Nessa época Prof. Mario Bertini, integrante da Facoltà Catolica de Medicina em Roma, analisava transformações simbólicas em verbalizações (não relatos) obtidas em laboratório durante estágios !REM e NREM de sono, em sujeitos adultos, sexo masculino, curso de Medicina (1969, resumo). A oportunidade de acompanhar essa empreitada veio corresponder à pesquisa por mim iniciada a respeito de criatividade, considerando o sonho em seu processo de invenção.
De início, construí com base em dados da literatura, tópicos para a análise qualitativa do material relativo a essa pesquisa, pelo levantamento de características descritivas e dinâmicas. O foco, o sentido do sonho na corrente psíquica se manteve até os dias atuais. Em lugar de postura "interpretativa", segundo a teoria da psicologia, as "associações de idéias" parecem garantir revelar-se seu "mistério" como "fenômeno", na rede espaço-temporal subjetiva, tendendo ao infinito no sonhador, mais do que indicam um sentido exato e preciso. Aspecto esse, apontado por Freud, em "Interpretação dos sonhos" (1976).
As siglas citadas em fisiologia do sono, permanecem como índices de períodos de articulação mental, 1REM atribuída à ocorrência de sonho, NREM à ocorrência de pensamento, embora nestes também se encontrem relatos (verbalizações, na pesquisa citada) de sonhos (1981, 1993, 2004). Então, à noite pensamos? E mais, passamos a noite em elaboração mental? Estados de sonolência e consciência rebaixada em vigília, também são correlatos a pensamentos de caráter imaginativo e atuação humana a-lógica ou i-lógica. Em vigília, evidencia-se elaboração tipo-onírica no jogo, na criação artística e científica, em ilusões, fantasias, sintomas, alucinações, transfigurações de sentimentos e afetos por condensações, imagens, simbolismo, a par de registros eletrofisiológicos.
Imagens e pequenos "sonhos" ao adormecer caracterizam os estados hipnagógicos. (Bertini,1964, Leite,1989). Os estados hipnopômpicos em períodos de despertar se caracterizam eventos tipo-sonhos prevendo e provendo realização no(s) dia(s) por vir. São notáveis os relatos de criações, resolução de problemas durante o sono, muito provavelmente na passagem de 1REM para o quasedespertar característico na curva do sono - a sonata de Tartini, a resolução de problemas matemáticos... mais ainda, o despertar cantando ou compondo uma nova música, no dia a dia de nosso vizinho... (1987). Para além de fisiologismo, na explicação psicológica do fenômeno, pode-se observar nestas considerações.
A partir de 1950, data dos primeiros resultados sobre sono e sonho em laboratório, pesquisas vieram trazer discussões até então não delineadas a respeito desses conceitos, em condições diversas de saúde mental ou distúrbios seja do sono, da personalidade em geral, em escala mundial. E um pouco mais adiante no tempo, impulso à pesquisa e à prática clínica, em medicina e em psicologia, em São Paulo e no Brasil, se deram lugar.
O continuum sono-vigília, vigília-sono, indica um sujeito aí presente em condições de ser e existir (Leite,1997). O sonho acordado ou em sono revela dados de consciência referentes a sua estória/história: imagens, figuras, linguagem, narrativas acompanhadas de afetos lhe vêm à consciência como realidade, ainda que "imaginária". Associação a fatos e lembranças promove reconhecimento de conteúdo(s), relevante(s) a respeito de si próprio, e ordenação do "caos", em direção à "verdade" no sonhador: passado, presente, futuro se intersectam e indicam um sentido(1988, 2014). Rede de significantes fundados no tempo e espaço pessoais, não pautados por anterioridade-posteridade, evolui para reconhecimento e construção atuais (1994, 2002, 2007).
Em psicoterapia, sonho e vivências de ordem inconsciente, promovem "insights" e levam á reeducação em relação a afetos e comportamentos. O ambiente próprio figura a "cidade" do sonhador, na medida da passagem entre "territórios existenciais e caos", "a realidade visível e sua sombra", apropriando os termos de Suely RolnicK(1995, p.153) . Diante de dados de história/estória pessoal intransferível, encaminha realizações integradas, em alto índice de elaboração psíquica durante o sono "a cidade em que vive o homem, e o que está à sua tona, nem sempre concebível a nível consciente"(2000).
Sonhos e mitos se tornam guia útil à exploração interior, diz Guatari no livro "Caosmose, um novo paradigma estético" (1992, p. 61) No trabalho em análise, domina o aspecto criativo de "novas modalidades de subjetivação" assim como "um artista plástico cria novas formas a partir da palheta de que dispõe".... "transplantes ...que não procedem das dimensões ‘existentes' da personalidade, mas de uma criação......". A subjetividade dada "não mais como um em si, mas face a processos de autonomização ou de autopoiese". .... "instâncias individuais e/ou coletivas"...podem imergir como território existencial autoreferencial em adjacências ou em relação de delimitação com uma alteridade, ela mesma subjetiva".
E Kaes (2004), igualmente, refere que o sonho expressa conteúdos cadenciados pelo indivíduo e, ao mesmo tempo, relativos à cultura vivida, continuamente, em reelaboração no grupo e no decorrer dos tempos. Seriam três os umbigos do sonho, referentes à mãe, ao pai, às relações. Em trabalho com sonhos em grupo, a elaboração indica conteúdos comuns, mágicos e imaginários, significados e confluências interpessoais. Diferenciação e preservação pessoal, ética nas relações, são enunciadas. Aí, o símbolo "cidade"(1987) sugere ao sonhador a sua sombra, o inconsciente, pessoal e social? De toda forma, convite de construção de vida em comum..., em busca de integração do ego e personalidade... Experiência socializada e socializadora. A cultura estaria continuamente engendrando um substrato comum, em evolução?
"Ser processual, polifônico, singularizável de texturas infinitamente complexicáveis ao sabor de velocidades infinitas que animam suas composições virtuais", Guatari (1992) relaciona as artes, e cita especialmente a música... "como o sonho, evidencia um espaço-tempo tendendo ao infinito... "olhos dirigidos à cena, o ouvinte faz lembrar o sonhador, capturado por imagens num presente sem fim...uma teia...nota, som, timbre, acento ligam-se de maneira não aleatória, ... no continuum consciente-inconsciente" (Leite, 2009).
Penna (2013), parafraseando Freud, pergunta se os grupos de sonhos seriam "novas estradas de acesso ao inconsciente, novas vias reais ao inconsciente"?
Prof.Dr. Theodorus van Kolck
Patrono da Cadeira no. 16, denominada "Theodorus van Kolck", ex-ocupada por Dra. Odette Lourenção van Kolck, e atualmente, por mim, a partir do dia 11 de setembro de 2015.
Nascido em Utrecht, Holanda, fevereiro de 1921, faleceu em São Paulo em fevereiro de 1979. Contribuiu de maneira notável ao desenvolvimento dos estudos e da profissão da psicologia, após estudos universitários de Filosofia, Medicina e finalmente Psicologia na Universidade Católica de Nijmegen. Em 1973, doutorouse em Ciências (Psicologia) no Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo, com a tese: "Introversão e extraversão nas Pirâmides Coloridas de Max Pfister - Confronto com o Psicodiagnóstico de Rorschach e do P.M.K., Mira y Lopez".
Sua atividade no Brasil, iniciou-se na década de 1950, época em que chefiou Departamento no Curso de Psicologia, PUC, de São Paulo, então sob direção de Prof. Dr. Enzo Azzi. Em 1959, teve a seu cargo disciplinas como Psicologia Geral e Experimental, Ética Profissional, e supervisão de estágio em Psicologia Clínica. Na Universidade de São Paulo, inicialmente, Psicopatologia e Higiene Mental na então Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras. Já no Instituto de Psicologia, como professor do Departamento de Psicologia Clínica, lecionou Técnicas Projetivas no Curso de Graduação, e exerceu docência e orientação em psicodiagnóstico e técnicas psicoterápicas. Participou no Departamento de Pesquisa na Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, onde desenvolveu intensa atividade de pesquisa. E igualmente no Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo, onde desenvolveu atividades docentes, orientação de pesquisas a alunos de graduação e pós-graduação em Psicologia Clínica.
Centrava seu interesse na assistência psicológica ao estudante universitário de Psicologia, estando incumbido pelo Conselho do Departamento de Psicologia Clínica do Instituto de Psicologia da USP, de elaborar projeto de Serviço de Atendimento ao estudante de Psicologia. Colaborou para o aprimoramento da formação do psicólogo e de seu exercício profissional, favorecendo o estabelecimento de seu papel e lugar, e operando ativamente na promulgação de leis e decretos reguladores da formação e do exercício profissional, assim como na criação e instalação do Conselho Federal de Psicologia.
Na mesma época, a Associação de Psicologia Religiosa reunia psicólogos, médicos, antropólogos e sacerdotes sob sua direção. Realizou trabalhos sobre estrutura da personalidade e religiosidade, religião e existencialismo, Freud e a religião. Desenvolveu atividades de diagnóstico psicológico em clientes de variada procedência, e assessoramento psicológico a congregações e ordens religiosas. Dedicou-se a psicoterapia individual e de grupo, com base em formação e treinamento nas teorias Reichiana e Junguiana, a par de técnicas de relaxamento. Por último completava especialização em Análise Transacional e se preparava para se tornar "membro didata" da Associação Internacional de Análise Transacional (ITAA), em seguida às etapas - membro regular e clínico
Exerceu igualmente atividades nas Associações de Psicologia e no Sindicato dos Psicólogos do Estado de São Paulo;, desempenhou diferentes funções, presidente, vice-presidente, secretário de publicações, responsável pela edição do Boletim de Psicologia (por três biênios) na Sociedade de Psicologia de São Paulo; Secretário de Publicações na Associação Brasileira de Psicologia, deu acabamento ao projeto de publicações dessa entidade. Colaborou na fundação da Associação Brasileira de Psicologia Religiosa e da Associação Brasileira de Psicoterapia, sendo presidente das mesmas em mais de um mandato. Foi membro de entidades internacionais de Psicologia, sócio atuante da Sociedade de Análise Transacional de São Paulo, da Associação Brasileira de Análise Transacional, da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência.
Professor Dr. Theodorus Van Kolck manteve contacto com profissionais e instituições no país e no exterior, participou de congressos e reuniões científicas em âmbito nacional e internacional, na organização, direção e apresentação de contribuições em simpósios, mesas redondas, seminários e comunicações livres. Visitou e estagiou em instituições especializadas e centros de aplicação da Psicologia, no exterior.
Profª.Dra. Odette Lourenção van Kolck
Após concluir Bacharelado e Licenciatura em 1945 no Curso de Pedagogia na Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras, Profª. Dra. Odette Lourenção Van Kolck foi convidada por Professora Doutora Noemy da Silveira Rudolfer, a trabalhar na mesma faculdade. Realizou, então, a Pós-graduação em Psicologia Educacional na USP e Especialização em Psicologia Clínica no "Instituto Sedes Sapientiae" (concluindo, em 1954).
Reconhecidamente pioneira e realizadora determinada no que se tornou sua especialidade, participou da criação da disciplina Testes e Medidas no curso de Psicologia na USP. Esse se tornou tema de sua importante publicação "Técnicas de Exame Psicológico, suas aplicações no Brasil" em dois volumes (1974-1975), publicação da tese apresentada em concurso de Livre-docência na Usp, "Testes como técnicas de Exame Psicológico" em 1969.Trata-se de levantamento o mais completo sobre testes psicológicos no Brasil num total de 243, fonte de informações com base em pesquisas nacionais e internacionais, abrangendo instrumentos de avaliação de Desenvolvimento, Capacidade Mental, Aptidão Específica, Aptidão Musical, Artes Plásticas e Gráficas, Aptidão Motora, Aptidões sensoriais, Ciências ...no 1º. Volume. No segundo, Diagnósticos Especiais, Técnicas Analíticas na Avaliação da Personalidade, Técnicas Projetivas e Expressivas, a par de sua caracterização segundo tópicos como autor, data de publicação, normas de aplicação e avaliação, interpretação dos dados obtidos, sua validade e precisão.
Essa publicação sucedeu "Interpretação Psicológica de Desenhos" (1968, Ed. Pioneira e EDUSP) e foi seguida pela de "Testes Projetivos Gráficos no Diagnóstico Psicológico" (1984,EPU). Neles desenvolve a interpretação diagnóstica da personalidade, discutindo os aspectos expressivos de desenhos de animais e as implicações das várias cores no primeiro, e a interpretação do Desenho da Figura Humana, do Teste da Árvore, do Desenho Livre, fundamentando-se em suas pesquisas e dados da investigação internacional, no segundo.
O desenho da figura humana foi tema de sua tese de doutorado "Sobre a Técnica do Desenho da Figura Humana na Exploração da Personalidade: estudo de adolescentes de Centros Urbanos" (1963), em 475 adolescentes de 12 a 18 anos, nas cidades de São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Americana. Como em "Testes como técnica de Exame Psicológico", mais tarde, esse se revela o trabalho mais completo sobre o desenho da figura humana no Brasil, com base em Machover e na literatura disponível a respeito.
Professora Odette escreveu ainda artigos (52) e resenhas (6), participou de Congressos e Reuniões Científicas, apresentando trabalhos que se encontram em resumo nos respectivos Anais. A par disso ministrou para além de 50 cursos e palestras. Em vista do pouco material didático para as disciplinas sobre avaliação psicológica sob sua responsabilidade e que ministrava aos alunos do Curso de Psicologia na USP, Profa. Odette elaborava apostilas sobre os principais instrumentos, motivo de sua atividade. Como parte de sua atuação mantinha arquivo de testes, cada um em sua pasta, com dados atualizados disponíveis na literatura a respeito, assim como estoque de material necessário a sua aplicação. Igualmente orientou 20 mestrados e pouco mais doutorados no Programa de Pós-Graduação no Instituto de Psicologia, USP - Psicologia Educacional e Psicologia Clínica, na maioria com base na utilização de testes, nas mais variadas circunstâncias no desenvolvimento humano e/ou em condições de saúde e patologia.
Em 1970, dada a criação do Instituto de Psicologia na USP, Doutora Odette passou a exercer funções no Departamento de Psicologia Clínica, do qual foi chefe a partir de 1978, ano em que realizou concurso para Professora Titular. Exerceu o cargo de Vice-Diretora do Instituto de Psicologia de 1985 a 1989. Foi a primeira coordenadora do Laboratório Interdepartamental de Técnicas de Exame Psicológico - LITEP- do Instituto de Psicologia da USP, criado em 1989, um dos primeiros dedicados à pesquisa com Técnicas de Exame Psicológico.
Realizou pesquisas e publicações voltadas especialmente para técnicas projetivas e avaliação psicológica; e para técnicas de avaliação da personalidade pela utilização do desenho. Procurou determinar o valor discriminativo e a validade dos índices de ansiedade por meio da Análise Fatorial, também, pesquisas sobre o Desenho da Figura Humana, o Teste da Árvore, Teste de Pfister, Rorschach, PMK, Técnicas para avaliação de Masculinidade e Feminilidade, Desenhos Livres, Desenhos de Animais, Técnicas de exame de Psicomotricidade, Técnicas Analíticas de Personalidade, Técnicas para Avaliação de Liderança, Avaliação da Prontidão para Aprendizagem e Diferencial Semântico.
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Recebido: 06/10/2015 / Corrigido: 10/10/2015 / Aceito: 12/10/2015.
1 Professora Associada do IPUSP, aposentada. Contato: R. General Jardim 688 ap.21, Vila Buarque 001223-010 São Paulo - SP; tel:3885-6657, e-mail: tmleite@usp.br