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Boletim - Academia Paulista de Psicologia

 ISSN 1415-711X

ROMEIRO, Joyce Borges    MELCHIORI, Lígia Ebner. Os vínculos afetivos de adolescentes em acolhimento institucional: permanências, expansão e rupturas. []. , 37, 93, pp.186-205. ISSN 1415-711X.

^lpt^aO acolhimento institucional é uma medida protetiva, excepcional e provisória destinada a crianças e adolescentes que se encontram em situação de vulnerabilidade social e pessoal. O Estatuto da Criança e do Adolescente afirma que o objetivo precípuo dos serviços de acolhimento deve ser a preservação e o fortalecimento dos vínculos afetivos familiares. Pensando nesta questão, este trabalho teve como objetivo investigar como os vínculos afetivos do adolescente acolhido são mantidos, expandidos e/ou rompidos no contexto da família, do abrigo e da escola. Participaram desta pesquisa três adolescentes que estavam acolhidas em um abrigo institucional, suas mães, uma avó e uma tia materna. Do abrigo, participaram a coordenadora da instituição, a psicóloga e uma auxiliar de educadora. Do contexto escolar participaram uma vice-diretora, uma coordenadora pedagógica e uma professora coordenadora. Foram utilizados como instrumentos dois questionários, três roteiros de entrevistas semiestruturadas e a técnica do modelo esquemático do tapete. Concluiu-se que os vínculos afetivos familiares foram mantidos com a mãe, irmãos e tios e que algumas dessas pessoas significativas visitavam as adolescentes semanalmente. No contexto do abrigo e da escola, as adolescentes tiveram a oportunidade de expandir suas relações afetivas. Assim, as adolescentes mantiveram preservada a capacidade de vinculação, mesmo em uma situação atípica como o acolhimento institucional^len^aThe institutional reception is a protective, exceptional and provisional measure for children and adolescents who are in situations of social and personal vulnerability. The Statute for Children and Adolescents states that the primary objective of reception services should be the preservation and strengthening of family affective bonds. Thinking about this issue, this study aimed to investigate how the affective bonds of the adolescent foster are maintained, expanded and / or broken in the context of family, shelter and school. Three adolescents who were housed in an institutional shelter, their mothers, a grandmother and a maternal aunt participated in this study. The co-ordinator of the institution, the psychologist and an educator's assistant participated in the shelter. The school context was attended by a deputy director, a pedagogical coordinator and a coordinating teacher. Two questionnaires, three semi-structured interview scripts and the schematic model of the carpet were used as instruments. It was concluded that the family affective bonds were maintained with the mother, siblings and uncles and that some of these significant people visited the adolescents weekly. In the context of shelter and school, the adolescents had the opportunity to expand their affective relationships. Thus, the adolescents maintained the capacity of attachment, even in an atypical situation such as institutional reception^les^aLa acogida institucional es una medida protectiva, excepcional y provisional destinada a niños y adolescentes que se encuentran en situación de vulnerabilidad social y personal. El Estatuto del Niño y del Adolescente afirma que el objetivo prioritario de los servicios de acogida debe ser la preservación y el fortalecimiento de los vínculos afectivos familiares. Pensando en esta cuestión, este trabajo tuvo como objetivo investigar cómo los vínculos afectivos del adolescente acogido son mantenidos, expandidos y / o rotos en el contexto de la familia, del refugio y de la escuela. En esta investigación participaron tres adolescentes que se acogían en un refugio institucional, sus madres, una abuela y una tía materna. En el abrigo, participaron la coordinadora de la institución, la psicóloga y una auxiliar de educadora. En el contexto escolar participaron una vicerrectora, una coordinadora pedagógica y una profesora coordinadora. Se utilizaron como instrumentos dos cuestionarios, tres guiones de entrevistas semiestructuradas y la técnica del modelo esquemático de la alfombra. Se concluyó que los vínculos afectivos familiares se mantuvieron con la madre, hermanos y tíos y que algunas de esas personas significativas visitaban a las adolescentes semanalmente. En el contexto del refugio y de la escuela, las adolescentes tuvieron la oportunidad de expandir sus relaciones afectivas. Así, las adolescentes mantuvieron preservada la capacidad de vinculación, incluso en una situación atípica como la acogida institucional

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