39 96 
Home Page  


Boletim - Academia Paulista de Psicologia

 ISSN 1415-711X

DOURADO, Jakson Luis Galdino    ALVES, Railda Sabino Fernandes. Panorama da saúde do homem preso: dificuldades de acesso ao atendimento de saúde. []. , 39, 96, pp.47-57. ISSN 1415-711X.

^lpt^aO Brasil tem aproximadamente 700 mil presos cumprindo penas em estabelecimentos penais, número que coloca o país entre as três maiores populações carcerárias do mundo. Neste contexto, a assistência médica e da saúde do preso é uma das grandes problemáticas do sistema carcerário brasileiro. Tendo em vista essa realidade, o presente estudo teve como objetivo geral avaliar as dificuldades de acesso ao atendimento de saúde em uma penitenciária do município de Campina Grande/PB. Consiste em uma pesquisa descritiva, de caráter exploratório e tem a abordagem qualitativa como principal referência. Participaram do estudo, 35 homens presos, com idades entre 25 e 59 anos. Foram utilizados como instrumentos de coleta de dados: um questionário sociodemográfico, uma entrevista semiestruturada e um diário de campo. A análise dos dados foi realizada com o auxílio da técnica da análise da enunciação. Os resultados mostraram que a saúde no presídio estudado está longe de atender às prerrogativas quanto ao direito, a saúde estabelecidos na Constituição Federal de 1988, e na Política Nacional de Atenção Integral a Saúde das Pessoas Privadas de Liberdade no Sistema Prisional. Mostraram também que a saúde dentro do presídio é precária, pois faltam assistências dignas. A estrutura física é ruim, existe superlotação das celas, a água e a alimentação são de má qualidade, o que favorece a proliferação de doenças infecciosas.^len^aBrazil has approximately 700 thousand prisoners in penal establishments, which places the country among the three largest prison populations in the world. In this context, the prisoner's medical and health care is one of the Brazilian prison system's biggest problems. Based on this reality, the present study aimed to evaluate the access difficulties to healthcare in a penitentiary in the city of Campina Grande - Paraíba. It is a descriptive and exploratory research and it has the qualitative approach as a main reference. Thirty-five arrested men, aged 25-59, participated in the study. Data collection instruments used were: a sociodemographic questionnaire, a semi-structured interview and a field diary. Data analysis was performed using the enunciation analysis technique. The results showed that health in the prison studied is far from attending prerogatives regarding the right to health established in the Federal Constitution of 1988, and the National Policy for Integral Attention to the Health of People Deprived of Liberty in the Prison System. The results also showed that health within the prison is precarious, as there is lack of decent assistance. The physical structure is poor, there are overcrowding jail cells, and water and food have poor quality, which favors the proliferation of infectious diseases.^les^aBrasil tiene aproximadamente 700 mil presos cumpliendo penas en establecimientos penales, número que coloca al país entre las tres mayores poblaciones carcelarias del mundo. En este contexto, la asistencia médica y de la salud del preso es una de las grandes problemáticas del sistema carcelario brasileño. En vista de esta realidad, el presente estudio tuvo como objetivo general evaluar las dificultades de acceso a la atención de salud en una penitenciaría del municipio de Campina Grande/PB. Consiste en una investigación descriptiva, de carácter exploratorio y con abordaje cualitativo como principal referencia. Participaron del estudio, 35 hombres presos, con edades entre 25 y 59 años. Se utilizaron como instrumentos de recolección de datos: un cuestionario socio demográfico, una entrevista semi-estructurada y un diario de campo. El análisis de los datos se realizó con la ayuda de la técnica de análisis de la enunciación. Los resultados mostraron que la salud en la prisión estudiada está lejos de atender a las necesidades en cuanto al derecho a la salud, establecidos en la Constitución Federal de 1988, y en la Política Nacional de Atención Integral a la Salud de las Personas Privadas de Libertad en el Sistema Carcelario. También mostraron que la salud dentro del presidio es precaria, pues falta un sistema de atención digno. La estructura física es limitada, hay superpoblación de las celdas, el agua y la alimentación son de mala calidad, lo que favorece la proliferación de enfermedades infecciosas.

: .

        · | | |     · |     · ( pdf )

 

Creative Commons License All the contents of this journal, except where otherwise noted, is licensed under a Creative Commons Attribution License