9 17 
Home Page  


Estilos da Clinica

 ISSN 1415-7128 ISSN 1981-1624

SILVA, Ieda Prates da. Para ser um guri: espaço e representação da masculinidade na escola. []. , 9, 17, pp.70-83. ISSN 1415-7128.

^lpt^aNa experiência com clínica psicanalítica de crianças num serviço público de saúde mental ao longo dos últimos anos, temos nos deparado com uma desproporção entre o número de meninos e meninas encaminhados para tratamento psicoterapêutico com sintomas escolares, sendo significativamente maior o número de guris. O que faz dos meninos, na atualidade, tão avessos à escola? Ou será a escola avessa a algo da masculinidade que está em causa ali? O que produz este conflito, elevado à máxima potência em muitos casos que são encaminhados para a clínica, na espera de que “domestiquemos” estas crianças? Estará havendo uma tentativa de apagamento da diferença, o que faz com que ela ressurja no espaço escolar como violência e transgressão? Como constroem os meninos modelos de identificação, se não podem diferenciar- se num universo maciçamente feminino?^len^aOur experience with psychoanalytic clinic of children in a public mental health service during the late years has shown us a large difference between the number of boys and girls assigned to psychotherapy due to school problems. The number of boys is considerably higher. What makes boys so averse school today? Or would school be averse something of masculinity that is conveyed here? What causes this conflict that is specially hard in some individuals who are assigned to psychotherapy as a way to be tamed? Would it be due to an attempt to erase the difference, so that it returns as violence and transgression at school? How do boys build models of identification if they cannot be different among a strongly feminine universe?.

: .

        · | |     · |     · ( pdf )

 

Creative Commons License All the contents of this journal, except where otherwise noted, is licensed under a Creative Commons Attribution License