11 20 
Home Page  


Estilos da Clinica

 ISSN 1415-7128 ISSN 1981-1624

MARIN, Isabel Kahn. O não violento. []. , 11, 20, pp.38-57. ISSN 1415-7128.

^lpt^aEste artigo analisa o aumento das manifestações de violência em nossa sociedade, relacionando-o à tendência de negar a própria violência que, de acordo com a psicanálise, é condição para a constituição subjetiva. Essa hipótese articula-se com as expectativas criadas pelo imaginário contemporâneo, narcísico por excelência, que leva os sujeitos a negarem as manifestações associadas ao sofrimento, ao ser desagradável. Torna-se cada vez mais difícil para o sujeito contemporâneo colocar-se como referência para o outro que dele depende. Analisa-se como alguns sujeitos, ao buscarem escapar do enfrentamento da violência fundamental, ficam expostos ao desamparo, restando-lhes como alternativa para afirmação da singularidade e alívio de sua tensão pulsional a destruição do outro.^len^aWe propose to analyse the increasing manifestations of violence in our society, connecting it to the tendence to deny one’s self violence which, according to psychoanalysis, is a necessary condition for constituting the subject. This approach is related to the expectations raised by contemporary social imaginary, narcissistic par excellence, which leads subjects to deny manifestations associated with displeasure, suffering, or being disagreeable. It is very difficult for the contemporary subject to place itself as a reference for the others who depend on him (husband or wife, children, pupils, etc.). When subjects try to avoid facing this fundamental violence, they are exposed to unbearable helplessness and may see the destruction, the annihilation of the other as the alternative to assert their own singularity and relieving their pulsional tensions.^les^aEste artículo analiza el aumento de manifestaciones de violencia en nuestra sociedad,relacionándolo con la tendencia a negar la propria violencia que,desde el punto de vista psicoanalítico,es condición para la constitución subjetiva.Esta hipótesis se articula com las expectativas creadas por el imaginario contemporáneo,narcisista por excelencia,que lleva a los sujetos a negar las manifestaciones asociadas al sufrimiento,a ser desagradable.Asi,se vuelve cada vez mas difícil para el sujeto contemporáneo colocarse como referencia para el outro que de él depende.Se analiza también como los sujetos,al buscar escapar del enfrentamiento de la violencia fundamental,quedan expuestos al desamparo restándoles como alternativa para la afirmación de la singularidad y alivio de su tensión pulsional destruir el outro.

: .

        · | | |     · |

 

Creative Commons License All the contents of this journal, except where otherwise noted, is licensed under a Creative Commons Attribution License