25 1 
Home Page  


Estilos da Clinica

 ISSN 1415-7128 ISSN 1981-1624

CERRUTI, Marta Quaglia. Sobrevivendo no inferno: narrar a vida para fazer algo. []. , 25, 1, pp.35-47. ISSN 1415-7128.  https://doi.org/10.11606/issn.1981-1624.v25i1p35-47.

^lpt^aEste trabalho se desenvolve a partir de três eixos. O primeiro é uma breve retomada do que Foucault define como a biopolítica. Em seguida apresentamos e contextualizamos uma ferramenta de análise criada pelo filósofo e cientista social camaronês Achille Mbembe, a necropolítica, que constitui uma importante atualização da crítica social foucaultiana para fenômenos das periferias do capitalismo. De forma mais específica, tomaremos como eixo argumentativo aquilo que alude à articulação entre a biopolítica, a produção da vida e de subjetividades adequadas à forma social capitalista, e a necropolítica, uma política centrada na produção da morte em larga escala. Por fim, a partir dessa análise, tomando como eixo a produção do grupo de rap Racionais MC's, destacaremos duas figuras que emergem das margens das cidades e que são capazes de operar a transmissão: o sobrevivente e a memória. Estas figuras, além de testemunharem a política de morte, podem indicar alguma forma de tratamento possível.^les^aEste trabajo se desarrolla a partir de tres ejes. El primero es una breve revisión de lo que Foucault define como biopolítica. Luego presentamos y contextualizamos una herramienta de análisis creada por el filósofo y científico social camerunés Achille Mbembe, la necro-política, que constituye una actualización importante de la crítica social de Foucault para analizar fenómenos de las periferias del capitalismo. Más específicamente, tomaremos como eje argumentativo lo que alude a la articulación entre la biopolítica, la producción de vida y subjetividades adecuadas a la forma social capitalista, y la necro-política, una política centrada en la producción de muerte a gran escala. Finalmente, con base en este análisis, y tomando como eje la producción del grupo de rap Racionais MC's, destacaremos dos figuras que emergen de los márgenes de las ciudades y que son capaces de operar la transmisión: el sobreviviente y la memoria. Estas figuras, además de dar testimonio de la política de muerte, pueden indicar alguna posible forma de tratamiento.^len^aThis work develops from three axes. The first is a brief review of what Foucault defines as biopolitics. Then we present and contextualize an analysis tool created by the Cameroonian philosopher and social scientist Achille Mbembe, necropolitics, which constitutes an important update of Foucault's social criticism to deal with phenomena in the peripheries of capitalism. More specifically, we will take as an argumentative axis what alludes to the articulation between biopolitics, the production of life and subjectivities adequate to the capitalist social form, and necropolitics, a policy centered on the production of death on a large scale. Finally, based on this analysis, and taking the production of the rap group Racionais MC's as an axis, we will highlight two figures that emerge from the margins of cities and that are capable of operating the transmission: the survivor and the memory. These figures, in addition to witnessing the death policy, may indicate some possible form of treatment.

: .

        · | | |     · |     · ( pdf )

 

Creative Commons License All the contents of this journal, except where otherwise noted, is licensed under a Creative Commons Attribution License