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Revista da SBPH

 ISSN 1516-0858

VOLLES, Camila Christine; BUSSOLETTO, Greici Maestri    RODACOSKI, Giseli. A conspiração do silêncio no ambiente hospitalar: quando o não falar faz barulho. []. , 15, 1, pp.212-231. ISSN 1516-0858.

^lpt^aO presente estudo traz em seu contexto a abordagem do silêncio como forma de expressão no ambiente hospitalar, suas várias facetas e presentificações. Objetivou-se avaliar de que forma o silenciar apresenta-se entre paciente, família e equipe diante de um diagnóstico, tratamento ou terminalidade. No total foram dez participantes, seus familiares e equipe multiprofissional envolvida. Tomou-se um questionário semiestruturado para poder se ter um norte do que seria levantado para responder aos questionamentos e hipóteses criadas inicialmente. Nos resultados observou-se que em momentos o silêncio aparece como proteção seja do familiar, do paciente ou da equipe; em outros momentos como uma forma de expressão que faz barulho; ora como uma escolha, ora como uma imposição. Mas em todos os momentos percebe-se que o silêncio vem camuflar ou maquiar uma situação que traz consigo dor, angústias e medos diante do desconhecido ou da certeza inaceitável. Pode-se considerar que através da busca em tentar compreender como e por que acontece o silêncio, obtiveram-se ricas demonstrações da fragilidade humana diante de si e do outro; diante da saúde e doença; diante da vida e da morte.^len^aThis study brings into context the approach of silence as a form of expression in a hospital environment, its various facets and presentificações. To assess how the silence presents itself between the patient, family and staff before a diagnosis, treatment or terminal. A total of ten participants, their families and the multidisciplinary team involved. Became a semi - structured to be able to have a north that would be raised to answer the questions and hypotheses initially created. There was a silence that at times appears to be protective of the family of the patient or staff, and other times as a form of expression that makes noise, sometimes as a choice, either as an imposition. But at all times realize that silence comes camouflaging or disguising a situation that brings pain, anguish and fears of the unknown or certainly unacceptable. By looking at trying to understand how and why the silence happens, we obtained a rich demonstration of human frailty in the face of self and others, on health and disease, with life and death.

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