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Revista da SBPH

 ISSN 1516-0858

RUSCHEL, Patricia et al. O apego materno-fetal e a ansiedade da gestante. []. , 16, 2, pp.166-177. ISSN 1516-0858.

^lpt^aIntrodução: O diagnóstico de cardiopatia na vida fetal é importante e o ecocardiograma fetal deve ser realizado em toda gestação. Para as gestantes é fundamental o desenvolvimento do apego com o feto, sendo este o protótipo da relação materno-filial. A ansiedade é comum ao longo do período gestacional, pois ocorrem mudanças corporais e emocionais. Objetivo: Testar se existe associação entre o grau de ansiedade e do apego materno-fetal das gestantes que se submetem ao rastreamento para cardiopatia fetal, em promoção de saúde. Método: Estudo de delineamento transversal com 219 gestantes, avaliadas por ficha com dados sociodemográficos, Escala de Apego Materno-Fetal de Cranley e a ansiedade pela escala BAI de Beck (Beck Anxiety Inventory). Resultados: A idade variou entre 15 e 45 anos, média de 27,7 ± 6,6 anos. Não houve significância estatística para associação entre ansiedade e apego materno-fetal (p= 0,385). Em 83,6 % das gestantes o nível de apego materno-fetal médio e 82,6% nível mínimo de ansiedade foi evidenciado. Verificou-se que o apego materno-fetal aumenta com a idade gestacional, mas que este não interfere na correlação entre ansiedade e apego (r=0,005, p=0,942). Conclusão: Foi observada homogeneidade da amostra quanto ao apego materno-fetal e a ansiedade, não havendo a associação entre estes.^len^aIntroduction: Diagnosis of heart disease in fetal life is important and a fetal echocardiogram must be performed in every pregnancy. For pregnant women it is essential to develop attachment to the fetus, this being the prototype of the mother-child relationship. Anxiety is common throughout the gestational period in which bodily and emotional changes occur. Objective: To test if there is an association between the level of anxiety and maternal-fetal attachment of pregnant women who submit to fetal heart disease screening to promote health. Method: Cross-sectional study, with 219 pregnant women to screen for fetal heart disease through a form with sociodemographic data, Cranley's Maternal-Fetal Attachment Scale and anxiety using the BAI Scale (Beck Anxiety Inventory). Results: Ages ranged between 15 and 45 years, mean 27.7 ± 6.6 years. There was no statistical significance for association between anxiety and maternal-fetal attachment (p= 0.385). In 83.6% of the pregnant women the mean maternal-fetal attachment level and 82.6% minimum level of anxiety were evidenced. It was demonstrated that maternal-fetal attachment increases with gestational age, but this does not interfere in the correlation between anxiety and attachment (r=0.005, p=0.942). Conclusion: Sample homogeneity was shown as to maternal-fetal attachment and anxiety, but there was no association between them.

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