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Revista da SBPH

 ISSN 1516-0858

ARRAIS, Rebecca Holanda    JESUINO, Sabrina Leite Cardoso dos Santos. A vivência psicológica da comunicação sobre diagnóstico e tratamento por pacientes oncológicos: uma perspectiva da Psicologia Analítica. []. , 18, 2, pp.22-44. ISSN 1516-0858.

^lpt^aA pesquisa objetiva analisar a vivência psicológica do processo de comunicação acerca do diagnóstico e tratamento de pacientes oncológicos no Instituto do Câncer do Ceará a partir da perspectiva da Psicologia Analítica. Situações típicas observadas foram destacadas, organizadas como relato e analisadas mediante pesquisa teórica. Constatou-se que privar o paciente da possibilidade de falar sobre sua situação não o protege das consequências emocionais do adoecimento e pode dificultar a integração de informações sobre seu novo momento de vida. Por outro lado, a simples emissão destas pelos profissionais não garante que serão integradas pelo paciente. Experiências anteriores dos sujeitos participam de suas vivências atuais e os complexos constelados mediarão o fluxo de ideias, afetos e ações apresentados como resposta. Concluiu-se que a comunicação pode atuar como facilitador da integração de novos conteúdos, da adaptação e do enfrentamento positivo do adoecimento, porém, a revelação de notícias de forte impacto emocional de forma brusca, sem preparação ou observação da individualidade, pode ser iatrogênica. Mesmo em uma equipe qualificada para conduzir o processo de comunicação, este pode trazer a tona questões que necessitarão de intervenção do Psicólogo.^len^aThe research aims to analyze cancer patient's psychological experience of the communication process about diagnosis and treatment from the perspective of Analytical Psychology. Typical situations observed were highlighted, organized as reports and analyzed by theoretical research. It was found that depriving the patient of the possibility to talk about their situation does not protect them from the emotional consequences of the illness and may hinder the integration of information about their new moment of life. On the other hand, the mere exposure of such information by professionals does not guarantee that they will be integrated by the patient. Previous experiences of the subjects participate in their current situation and activated complexes mediate the flows of ideas, emotions and actions presented in response. It was concluded that communication can act as a facilitator of integration of new content, adaptation and a positive coping with an illness, however, the abrupt revelation of news with strong emotional impact, without preparation or observation of individuality, can be iatrogenic. Even in a team qualified to lead the communication process it can still bring up issues that require intervention of the psychologist.

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