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Revista da SBPH

 ISSN 1516-0858

MENESES, Nayanne da Ponte; CASTELLI, Isabela    COSTA JUNIOR, Áderson Luiz. Comunicação de morte encefálica a familiares: levantamento com profissionais de saúde. []. , 21, 1, pp.192-217. ISSN 1516-0858.

^lpt^aA comunicação da morte encefálica (ME) de um paciente a familiares pode incluir dificuldades de compreensão e ainda está atrelada, muitas vezes, à entrevista para obtenção de consentimento à doação de órgãos e tecidos. Os objetivos deste estudo, de natureza qualitativa, foram: (a) avaliar a percepção de profissionais de saúde frente ao diagnóstico de ME; (b) levantar a situação real de como ocorre a comunicação da ME a familiares de um(a) paciente; e (c) identificar variáveis psicossociais da relação profissional-familiar no momento de comunicação. Vinte profissionais, que já tinham feito comunicações de ME a familiares, de um total de 27 profissionais existentes, responderam a um roteiro semiestruturado de entrevista, de janeiro a junho de 2017. Cinco categorias de conteúdo foram geradas: variáveis para abordagem; trajetória profissional; explicação do protocolo e do diagnóstico de morte encefálica; apresentação; e setting de comunicação. A idade do paciente, o conhecimento dos familiares sobre o estado clínico do paciente, o estado emocional e crenças religiosas foram variáveis referidas como funcionalmente relacionadas à condução da entrevista para obtenção de consentimento à doação de órgãos. Dados obtidos subsidiam a indicação de variáveis que deveriam ser consideradas mais sistematicamente para a comunicação de ME.^len^aCommunication of Brain Death (BD) of a patient to family members may include difficulties of understanding and is still often tied to the interview to obtain consent for the donation of organs and tissues. The aims of the study were: (a) to evaluate the perception of health professionals regarding the diagnosis of BD; (b) to identify the actual situation of how the communication of BD occurs to the relatives of a patient; and (c) to identify psychosocial variables of the professional-family relationship at the moment of the communication. Twenty professionals who had already made communications of BD to family members, of a total of 27 existing professionals, responded to a mid-structured interview itinerary, from January to June, 2017. Five content categories were generated: variables for approach; professional trajectory; explanation of the protocol and diagnosis of brain death; presentation; and setting of communication. Patient's age, previous knowledge of the patient's clinical status, emotional state and religious beliefs were some of the variables referred to as functionally related to conducting the interview to obtain consent to organ donation. Data obtained subsidize the indication of variables that should be considered more systematically for the BD communication.

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