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Psicologia: teoria e prática

 ISSN 1516-3687

OLTRAMARI, Leandro Castro    CAMARGO, Brigido Vizeu. Representações sociais de profissionais do sexo sobre prevenção de doenças sexualmente transmissíveis e contracepção. []. , 6, 2, pp.75-87. ISSN 1516-3687.

^lpt^aEste estudo verificou se as representações sociais de mulheres, profissionais do sexo, sobre as doenças sexualmente transmissíveis (DSTs) e contracepção, diferenciam-se em função delas terem um parceiro fixo com envolvimento amoroso e não cliente. Foram entrevistadas 40 mulheres: 18 delas com este tipo de parceiro e 22 sem. As entrevistas focalizaram a visão delas quanto ao risco de contraírem DSTs e engravidarem. Analisou-se o material verbal pelo software ALCESTE. Os resultados indicaram duas representações sociais sobre as DSTs: uma que as associa ao trabalho sexual remunerado (de mulheres com parceiro fixo) e outra que as explica pela prática sexual desprotegida ou sem preservativo (de mulheres sem parceiros fixos e não clientes). Quanto à contracepção, não houve diferença em função da existência ou não de parceiro fixo, o mais importante foi a idade. As mais novas se preocupavam mais com a prevenção da gravidez do que com as DSTs. Os resultados indicam que os programas de prevenção voltados às profissionais do sexo devem considerar estas diferenças neste grupo.^len^aThis study verified if social representations of female sex workers about STDs and contraception are different as a function of them having a romantic relationship with a steady partner who is not a client. Forty women were interviewed: 18 of them with this kind of partner and 22 without one. The interviews focused on their view of the risk of contracting STDs and becoming pregnant. Verbal material was analyzed through the software ALCESTE. Results indicated two social representations about STDs: one which associates them to remunerated sexual work (of women with a steady partner) and another that explains them by means of unprotected or condom-less sexual practice (of women without non-client steady partners). Concerning contraception, there was no difference as a function of the existence or not of a steady partner; age was more important. The younger women cared more about the prevention of pregnancy than STDs. Results indicate that prevention programs directed to sex workers should consider these differences in this group.

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