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Psicologia: teoria e prática

 ISSN 1516-3687

SILVA, Eroy Aparecida da et al. Drogas na adolescência: temores e reações dos pais. []. , 8, 1, pp.41-54. ISSN 1516-3687.

^lpt^aSão escassos os programas de prevenção primária ao uso de drogas dirigidos a adolescentes, que envolvam a família e, em particular, os pais. A forma como as drogas são tratadas pela mídia causa muitas dúvidas e temores nas famílias, aumentando, por vezes, suas preocupações e preconceitos. O objetivo deste estudo foi investigar os temores e as reações de pais de adolescentes em relação ao uso de drogas de seus filhos. Foi elaborado um questionário com 40 questões, aplicado em 87 pais de estudantes adolescentes (de 12 a 19 anos). A amostra foi composta por 73% de mães, com média de idade de 42 anos. Os assuntos mais prevalentes nas conversas foram: sexo (23%), drogas e profissão (19% cada um). O temor ao uso de drogas pelos filhos foi relatado por 94% dos entrevistados. Do total de pais, 32% mencionaram ter conhecimento do uso de alguma droga pelos filhos(as). As reações ao saberem do uso foram: “conversar com os filhos” (81%) e “procurar orientação” (62%). Os sentimentos mais freqüentes foram: medo (69%) e impotência (25%). Esses dados não devem ser generalizados por serem obtidos em uma amostra de conveniência. No entanto, os resultados do estudo podem enriquecer a discussão sobre a importância de programas de prevenção primária e secundária, ainda incipiente no Brasil.^les^aSon escasos los programas de prevención primaria sobre el uso de drogas dirigidos a adolescentes, que envuelvan la familia y, en particular, los padres. La forma como las drogas son tratadas por la prensa causa muchas dudas y temores en las familias, aumentando, a veces, sus preocupaciones y preconceptos. El objetivo de este estudio fue investigar los temores y las reacciones de padres de adolescentes en relación al uso de drogas de sus hijos. Fue elaborado un cuestionario con 40 cuestiones, aplicado a 87 padres de estudiantes adolescentes (de 12 a 19 años). La muestra fue compuesta por 73% de madres, con media de edad de 42 años. Los asuntos más prevalecientes en las conversaciones fueron: sexo (23%), drogas y profesión (19% cada uno). El temor al uso de drogas por los hijos fue relatado por 94% de los entrevistados. Del total de padres, 32% mencionaron tener conocimiento del uso de alguna droga por los hijos(as). Las reacciones al saber del uso fueron: “conversar con los hijos” (81%) y “procurar orientación” (62%). Los sentimientos más frecuentes fueron: miedo (69%) e impotencia (25%). Esos datos no deben ser generalizados por ser obtenidos en una muestra de conveniencia. Sin embargo los resultados del estudio pueden enriquecer la discusión sobre la importancia de programas de prevención primaria y secundaria, todavía incipiente en Brasil.^len^aScarce are the primary prevention programs to the use of drugs aimed at adolescents, mainly those which involve the family, particularly the parents. The way drugs are focused by the media raises many doubts and fears in the families, often increasing their concerns and prejudices. The objective of this study was to investigate the fears and reactions of adolescents' parents in relation to their children's drug use. We prepared a questionnaire comprising 40 questions and applied it to 87 parents of adolescent students (aged 12 to 19). The sample was made up of 73% of mothers with a means age of 42. The most prevalent issues during the conversations were sex (23%), drugs and profession (19% each). The fear of their children's drug use was reported by 94% of the interviewees. Out of the total number of fathers, 32% reported being aware of the use of some kind of drug by their children. Their reactions when they knew about the use were "talking with their children" (81%) and "looking for guidance" (62%). The most frequent feelings were fear (69%) and helplessness (25%). These data should not be generalized, since they were obtained from a convenience sample. However, the study points to the importance of enlarging the programs of primary and secondary prevention, still incipient in Brazil.

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