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Revista Brasileira de Terapia Comportamental e Cognitiva

 ISSN 1517-5545

ENUMO, Sônia Regina Fiorim    KERBAUY, Rachel Rodrigues. Procrastinação: descrição de comportamentos de estudantes e transeuntes de uma capital brasileira. []. , 1, 2, pp.125-133. ISSN 1517-5545.

^lpt^aAdiar tarefas e decisões é frequente entre brasileiros, mas há poucos estudos no país. Para caracterizar a procrastinação em Vitória/ES, foram aplicados questionários abordando o conceito, o comportamento de adiar e suas conseqüências, em 50 transeuntes e 22 estudantes de Psicologia. Como medida objetiva, os transeuntes receberam um envelope selado e subscritado contendo folha para assinalar três respostas possíveis e devolver entre 7 e 1l5 dias. Os dados mostram que a maioria das pessoas costuma procrastinar. O conceito baseia-se no "tempo"- deixar para depois ou atrasar o início de tarefas diversas como: afazeres domésticos, estudar, ir ao médico e dentista. Há pessoas que se sentem mal, irritadas e culpadas por adiar, enquanto outras relatam não sentir nada ou alívio, dependendo da tarefa. Não conseguem explicar seu comportamento e o atribuem à "preguiça" ou ao desprazer. Devolveram 54% dos envelopes. As diferenças entre amostras e faixas etárias indicam a necessidade de dados específicos para propor medidas de intervenção educacional ou clínica.^len^aThe procrastination of tasks or decisions occurs frequently among Brazilian people, but few studies concerning this matter have been made. In order to characterize procrastination in the city of Vitoria/ES, questionnaires, containing questions about procrastination concept and behavior and its consequences, were applied in 50 passersby and 22 Psychology students. As an objective measure, the passersby received a stamped addressed envelope, containing a test with three possible answers, which should be sent back within 15 days. The results show that most people procrastinate. It is a time-based concept - do it later, delay the beginning of some tasks such as home routines, school homework, go to the doctor or dentist. While some people feel guilty and irritated when they procrastinate, others tell that they feel nothing or, depending on the task, they feel a sense of relief. Laziness or unpleasant tasks are mentioned as an attempt to explain their behavior. 54% of the envelopes were sent back. The differences found in the samples demonstrate that obtaining specific data is important to the proposal for educational or clinic intervention procedures.

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