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Revista Brasileira de Terapia Comportamental e Cognitiva

 ISSN 1517-5545

KERBAUY, Rachel Rodrigues. Aprendendo a discriminar os sinais de manipulação. []. , 4, 1, pp.13-20. ISSN 1517-5545.

^lpt^aSeparar o público e o privado pode ser traduzido em discriminar sinais de manipulação que invadem os limites da pessoa e quase obrigam a ações. Falar em manipulação é falar de controle aversivo e do desempenho em presença de um estimulo e não de outro. Em terapia, é necessário verificar se a pessoa emite comportamentos para manipular a si própria, seu terapeuta ou ambos. O critério para aceitar verbalizações e expressões é analisá-las no contexto da sessão e decidir de quem é a motivação ou o ganho de reforçadores, para adotar ou experimentar repertório novo. Não é um jogo de forças. É assegurar, através do controle externo construído pela pessoa, o atingir objetivos escolhidos ligados a reforçadores naturais. Com manipulação, podemos incorrer em reforçadores arbitrários e deixar de ensinar ao cliente como distinguir os estímulos controladores. Na terapia, significa a aprendizagem da habilidade de observação e beneficiar-se por conhecer suas necessidades e não as do controlador.^len^aToday it seems difficult to discriminate between public and private, to discriminate signs of manipulation that invade the limits of the inner person and compel to actions. The starting point is to identify the learning history of the person and if he or she was respected by his ideas, intuitions and theories different from the group. To speak of manipulation is to talk about aversive control. The criterion to accept verbalizations is analyzed in the context of life. The motivation, reinforcement to adopt or try a new repertoire, in therapy, it is decided in each moment. It means to guarantee, through the external control constructed by the person, the way to obtain the internal objectives connected with natural reinforcement. In the case of manipulation the control is based upon arbitrary reinforcement. We need, in therapy, to teach observation that is the way the client has to know, his own needs and not the controller’s.

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