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Revista Brasileira de Terapia Comportamental e Cognitiva

 ISSN 1517-5545

GARCIA-SERPA, Fabíola Alvares; MEYER, Sonia Beatriz    DEL PRETTE, Zilda Aparecida Pereira. Origem social do relato de sentimentos: evidência empírica indireta. []. , 5, 1, pp.21-29. ISSN 1517-5545.

^lpt^aAo contrário do que se possa pensar, o behaviorismo valoriza o estudo sobre os sentimentos, já que os relatos do que é sentido no mundo sob a pele são pistas para o comportamento passado e as condições que o afetaram, assim como para o comportamento presente e futuro. Com base nas proposições skinnerianas sobre a origem social do relato de sentimentos, sua importância no desenvolvimento inicial da criança e a escassez de estudos empíricos sobre isso em nosso meio (e na literatura em geral no caso de meninos), pode-se questionar se a influência da comunidade verbal sobre esse repertório seria detectável em curto período do desenvolvimento infantil e se haveria diferenças na aprendizagem em função do tipo de sentimentos. Este estudo examina parte dos dados coletados para uma pesquisa mais ampla em que uma amostra de 72 meninos de quatro e cinco anos foram colocados em situação de identificação de sentimentos do protagonista de uma história apresentada em vídeo. Os resultados mostraram diferenças entre as crianças de duas faixas etárias quanto ao tipo de sentimento identificado evidenciando um efeito cumulativo da experiência e fornecendo evidência empírica indireta para as proposições de Skinner. Algumas questões teóricas e metodológicas sobre a aprendizagem emocional e fatores relacionados são discutidas.^len^aContrary to what some people think, behaviorism values the study of emotions, since the descriptions of what is felt in the world under the skin are clues to past behavior and the conditions that affected it, as well as to the actual and future behaviors. Considering Skinner’s propositions about the social origin of feeling’s report, its importance in children’s initial development and the lack of empiric studies about this in our context (and in general literature, when dealing with boys) we may ask if the influence of the verbal community can be noted in a short period of children’s development and if there are differences in learning diverse kinds of feelings. This study examines part of the data collected for another research, where a sample of 72 four and five year-old boys were asked to identify the emotions of the protagonist of a story presented in videotape. Results showed differences between four and five year-old kids concerning the kind of identified feeling, indicating a cumulative effect of experience and providing indirect empirical evidence to Skinner’s formulations. Some theoretical and methodological questions about emotional learning and related factors are discussed.

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