7 1 
Home Page  


Revista Brasileira de Terapia Comportamental e Cognitiva

 ISSN 1517-5545

COSTA, Nazaré. Contribuições da psicologia evolutiva e da analíse do comportamento acerca do ciúme. []. , 7, 1, pp.05-14. ISSN 1517-5545.

^lpt^aEstudos sobre o ciúme apresentam muitas controvérsias, incluindo a própria definição do fenômeno. Deste modo, por se tratar de uma problemática atual e freqüente no contexto clínico, torna-se necessário discutir sobre aspectos importantes que devem nortear a atuação do profissional quando se encontrar diante da queixa de ciúme. Este é o objetivo central deste artigo que partirá das proposições da Psicologia Evolucionista e da Análise do Comportamento. Enquanto a primeira compreende o ciúme como uma resposta adaptativa cuja função seria preservar uma relação diante da ameaça de traição sexual, conseqüentemente necessário às relações, para a segunda, o ciúme tanto pode ser visto como uma emoção negativa adaptativa, uma vez que todo comportamento possui um valor de sobrevivência; porém não é considerado necessário às relações, mesmo que seja um padrão esperado e reforçado culturalmente. As diferenças entre estas teorias trazem implicações para a intervenção clínica que merecem ser alvo de discussão.^len^aStudies about jealousy present several controversies, including the very definition of the phenomenon. Thus, being a present-day and frequent question in the clinical context, it is necessary to discuss about important aspects that should guide the professional's performance when dealing with the complaint of jealousy. This is the central aim of this paper and it will be based on the propositions of Evolutionary Psychology and Behavior Analysis. While the former understands the jealousy as an adaptative response whose function would be preserving a relationship threatened by sexual treachery and consequently necessary to the relationships, the latter proposes that the jealousy could be seen as a negative emotion or, since every behavior has a survival value, as an adaptative one, but it is not considered necessary to the relationships even if it is an expected and culturally reinforced pattern. The differences between these theories have implications to the clinical intervention and they deserve a discussion.

: .

        · | |     · |     · ( pdf )