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Revista Mal Estar e Subjetividade

 ISSN 1518-6148 ISSN 2175-3644

     

 

ARTIGOS

 

Prazer do consumo ou consumo do prazer?
AIDS, consumismo e mal-estar contemporâneo*

 

 

José Eduardo Menescal Saraiva

Mestre em Psicologia Clínica pela PUC-Rio; Professor da FAETEC-RJ e da Universidade Cândido Mendes. End: R: Das Laranjeiras, 136. Ap.: 807, Laranjeiras. Rio de Janeiro - RJ. CEP:22240-00. email: eduardomenescal@yahoo.com.br

 

 


RESUMO

O trabalho associa fenômenos aparentemente díspares como impulsividade sexual, Aids, sexo de risco e consumismo. O consumo é identificado à promessa de bem-estar, garantia ilusória contra o mal-estar da finitude. O consumismo, bem como as adições, em geral, surgem como a negação do destino trágico do humano, cuja consciência nos humaniza, mas nos obriga a conviver com a angústia do desamparo. Contra a dor proveniente de tal angústia, o consumismo convida ao entorpecimento pela impulsividade.
O erotismo se presta a este papel de objeto-fetiche da sociedade de consumo que, negando a morte enquanto limite e finitude, exorta a condutas de consumo do sexo. Tais condutas, impulsivas e muitas vezes promíscuas, ameaçam a integridade física e até mesmo a vida dos sujeitos envolvidos, por expô-los ao risco de contaminação pelo vírus HIV.
As reflexões propostas têm como objetivo último realizar uma mudança de foco na leitura teórica de certos automatismos de conduta, como a tão incensada mas, poucas vezes, questionada liberalidade sexual. Esta, ao se confundir com promiscuidade, pode estar reproduzindo, pelo discurso do prazer ilimitado, a lógica perversa do capital, fomentador da impulsividade que aproxima o sujeito da morte, precisamente pelo imperativo de negá-la.

Palavras-chave: AIDS, consumismo, impulsividade, sexo de risco, contemporaneidade.


ABSTRACT

The paper relates apparently non-connected phenomenon's like, impulsively sexual habit, AIDS, risky sex and consumerism.
The consumerism is related to a well being promise, a illusionary guarantee against the ill state of ending. The consumerism, like general purchasing, comes with the denial of the tragic human destiny, which knowledge humanizes us but at the same time obligates us to live with the angst of the lack of holding. Against the pain that comes with such angst, the consumerism invites to the dizziness through impulsively actions.
The eroticism is used for this role of fetish-object in the consumerism society that, denying death as a limit and an ending, exorcise the conduct of sex purchase. Such conduct, impulsive and many times promiscuity related, threatens the physical integrity and even life itself of the involved persons, while exposes them to the aids contamination risk.
The proposed thinking have as a last goal, achieve a change in the theoretic reading focuses of certains conduct automatism's, such as the non stopped but few times questioned sexual liberation. This one when it confuses itself with promiscuity can be reproducing, through the unlimited pleasure speech, the money evil logic, fomenter of impulsively actions, that brings the person near death through the obligation to deny it.

Keywords: AIDS, consumerism; impulsively action, risky sex, nowadays.


 

 

A relevância do tema Aids, prevenção e vulnerabilidade parte da disparidade, empiricamente verificável, entre o discurso das pessoas quanto às normas de prevenção ao vírus HIV e à maneira com que essas mesmas pessoas concretamente conduzem suas vidas sexuais. Isso fica patente em depoimentos como o de um rapaz contaminado pelo vírus HIV e já em estágio terminal da Aids. Dizia ele que, desde o início, sabia acerca da doença, sempre acompanhou o noticiário e se considerava uma pessoa bem informada, "mas acontece que, quando a gente está numa festa, cercado de pessoas, a gente só quer se divertir. A gente bebe, dança, cheira, conhece gente interessante, transa. Nesses momentos, esquece-se dos cuidados, é como se aquilo não pudesse acontecer com você"1 . A partir de dados como esses, sentimos a abrangência limitada do discurso da prevenção das campanhas informativas, e o fato de a informação, em si, não constituir um eficaz antídoto para a vulnerabilidade. Consideramos que a fala acima não revela somente algo de natureza individual, mas denuncia igualmente o impasse de toda uma época: experiências bastante similares podem ser encontradas na história de muitas pessoas contaminadas pelo HIV. Aquela fala diz algo da ordem da vivência coletiva envolvendo a sexualidade, que se torna ainda mais problemática e se explicita de forma dramática por ocasião do advento da Aids, no cenário contemporâneo.

A chamada revolução sexual tem levado, até as últimas conseqüências, a idéia do libere-se, o que se faz presente na necessidade, por parte do sujeito atual, de vivenciar situações novas e, na dificuldade, de estabelecer ligações afetivas mais estáveis e duradouras. É o predomínio do imperativo do prazer: o sexo precisa ser uma coisa absolutamente descomplicada e descomprometida, e quem não vive segundo tal padrão é considerado reprimido sexualmente. Trata-se de mais uma exigência de ordem normativa e extremamente impositiva.

Neste universo, duas questões se destacam: a quantidade e a vulnerabilidade. Quantidade de experiências, de emoções, de prazer a todo custo. Vulnerabilidade à Aids, por exemplo, via promiscuidade sexual acompanhada da não observância das condutas de risco e das normas de prevenção ao vírus HIV.

Podemos pensar a questão do consumismo na contemporaneidade como uma conduta de caráter impulsivo e reveladora da posição econômica e da importância do sujeito-consumidor. Articulando a questão à impulsividade sexual, tão cara à época atual, o frenesi em torno do sexo, situa-se no mesmo movimento que nos incita a consumir desde carros do ano até corpos, como um sintoma social, ou seja, como uma resposta social ao mal-estar próprio dos nossos dias. Diante de uma progressiva, e a princípio, angustiante perda de referências proporcionada pelo fim do ideário moderno, o silenciamento das utopias caras à modernidade, como prefere Joel Birman, o indivíduo contemporâneo responde, com apatia e entorpecimento, donde o recrudescimento das toxicomanias - lícitas ou não - e o incremento do consumismo, formas de silenciar a dor de se descobrir sem referências. A droga, nos anos 90, dá bem a dimensão conformista do puro negar, ao contrário do sentido transformador e contestatório assumido pelo consumo de substâncias entorpecentes, nos anos 60, via contracultura e movimento hippie. O caráter mais propriamente conservador do uso de drogas, nós podemos observar em filmes como Transpotting-Sem Limites, em cujas entrelinhas se percebe, no consumo da droga, a intenção de negar o mundo, ao invés de questioná-lo ou transformá-lo.

Percebe-se, nas condutas de consumo de entorpecentes, a falta de compromisso do sujeito consigo próprio, o descaso com a própria vida que, nos dias de hoje, pode significar uma sumária condenação à morte via contaminação pelo HIV. Transpondo esse raciocínio para a esfera da sexualidade, Michael Pollak afirma que, após a Aids, a sexualidade jamais poderá ser a mesma. A Aids chegou para mudar radicalmente os rumos que a vivência erótica vinha tomando na segunda metade do século XX. Doravante, o sexo deve se nortear por aquilo que Pollak denomina ética da precaução, que, sem dúvida, vai limitar o alcance das práticas sexuais. Tal limite não obedece mais a preceitos de ordem moralista-disciplinar, mas éticos, por dizer respeito à manutenção da vida.

Situamos o chamado sexo de risco - condutas que negligenciam ou até mesmo negam a possibilidade do contágio pelo HIV - como uma característica da contemporaneidade, com suas promessas de felicidade exemplificadas no consumismo, promotoras de um ideal de bem-estar e completude. A cultura do consumo, forjada no capitalismo industrial, como forma de perpetuar sua hegemonia, tem ressonâncias no processo de subjetivação, característico da contemporaneidade e na constituição de um sujeito envolto em certo ideal de imortalidade. A negação da morte enquanto finitude e limite tem como um de seus pilares de sustentação, o consumismo, e o sexo se presta a ser mais um objeto a ser consumido frenética e impulsivamente. A contemporaneidade, promovendo o consumo como ideal de felicidade e não permitindo a experiência de nosso próprio desamparo, pode estar nos incitando a realizar vivências que, por negarem a morte, aproximam-se perigosamente dela.

O desejo pode ser pensado como aquilo que caracteriza a radicalidade da vivência subjetiva humana, irredutível a qualquer tentativa de categorização. O nosso século, que trouxe a Aids, abriu igualmente a possibilidade de nos debruçarmos sobre os meandros da subjetividade menosprezada pelo saber científico moderno, um discurso que sempre priorizou a racionalidade no trato das questões humanas e muito mais interessado na quantificação, no estabelecimento de leis, enfim na homogeneização. O nosso século evidenciou a crise e talvez a saturação de todas as nossas certezas anteriores, que vão se revelando como algo que, ao invés de nos proporcionar luz sobre as coisas do mundo, servem muito mais para impor ordem e nos tornar cegos a toda complexidade presente nessas mesmas coisas e na singularidade da vida subjetiva.

O século XX legou-nos a passagem do discurso científico que identificava a sexualidade dita normal a uma série de comportamentos destinados à reprodução e à perpetuação da espécie, para aquilo que se convencionou chamar de sexualidade plástica, orientada para a obtenção de prazer. A partir de então, começaram a adquirir visibilidade condutas que contrariavam tal padrão de normalidade e que, devido à imposição desse padrão, eram condenadas ao limbo social e vistas como o sinal de uma aberração, do desvio da norma passível de enquadramento e correção. O desejo e o prazer passam então para primeiro plano e, aos poucos, vão se tornando a tônica do viver moderno. Dessa forma, são incorporados ao discurso dominante e passam a se constituir em novo ideal de felicidade e de bem-estar. Ser feliz, doravante, não é mais se enquadrar naquilo que é considerado normal, mas sim denunciar o caráter aprisionador da exigência de normalidade e orientar a própria vida pela livre expressão da vontade, é viver com liberdade a própria individualidade, é seguir com a própria diferença. O problema começa quando se percebe que viver a própria diferença e dar livre curso às manifestações do desejo torna-se uma norma tão ideal e imperativa quanto a anterior, imposta pelo discurso dominante. É quando viver segundo as próprias regras e dar livre curso ao desejo se incorpora a tal discurso e se transforma em mais um artigo de consumo, que traz embutido um ideal de felicidade. Evidencia-se assim a face perversa daquilo que só é outra norma, mais um convite a um ideal. O desejo é posto a serviço da sociedade de consumo; o consumo do prazer passa então a se constituir naquilo que vai nos livrar de um mal-estar, conseqüência da dor de existir.

Encontramos, em Jean Baudrillard, uma das críticas mais contundentes à chamada Era do Consumo. O teórico francês contesta a posicão dos economistas americanos, em especial, a de J. K. Galbraith, segundo a qual, o consumidor é livre em seu cálculo racional final, estando, porém, submetido a um condicionamento de necessidades que, pelas exigências da empresa de produção e pela ação de aceleradores, representados principalmente pela publicidade, se tornariam alienadas e artificiais. Dessa forma, as necessidades do consumidor são relacionadas a objetos definidos e sua psique se reduz a simples mostruário do que lhe é imposto do exterior. Para Baudrillard, essa visão faz apelo à uma tendência para a satisfação harmoniosa e equilibrada no plano individual, que poderia articular se, no plano coletivo, a uma organização social igualmente harmoniosa. É contra a concepção antropológica idealista de indivíduo voltado ao caminho natural, em direção ao equilíbrio de suas necessidades, herdeira do Racionalismo Clássico e subjacente ao pensamento de economistas como Galbraith, que Baudrillard vai se posicionar. Para o pensador francês, no consumo, imperaria o campo das conotações, em que o objeto assume o valor de signo. Nesta outra perspectiva, os objetos deixam de estar ligados a uma função ou necessidade definidas porque correspondem a outra coisa, ou melhor, são meros substitutos. Assim, a máquina de lavar roupa, muito além de simples utensílio doméstico, funciona como elemento de prestígio e de diferença social. Aqui já não impera mais a necessidade, associada à finalidade racional do objeto, mas o Desejo que, insaciável, se ressignifica localmente nos objetos e nas necessidades sucessivas. Eis o porquê, na ótica baudrillardiana, de nunca existir satisfação completa, ou seja, o objeto é sempre mais do que aquilo a que se propõe em sua materialidade. O consumo torna-se então este eterno e insaciável círculo vicioso. Em poucas palavras, o consumo não diz respeito ao prazer, mas à produção, que nada tem de individual. O homem-ser consumidor, obrigado a gozar e a ser feliz, é muito mais uma empresa de prazer e de satisfação, já que passa a vida, cada vez menos, na produção pelo trabalho e, cada vez mais, na produção contínua do próprio bem-estar. É o que Baudrillard chama de fun morality, em que há o imperativo da diversão e da exploração sistemática de todas as possibilidades de gozo. Nesse sentido, produção e consumo dizem respeito a um idêntico processo lógico de reprodução das forças produtivas e do respectivo controle.

Caberia agora a indagação: os objetos do consumo são signos de quê? A resposta é uma só: do bem-estar, da felicidade. A Modernidade possibilitou o fim da idéia de transcendência religiosa, a morte de um Deus onipotente e onipresente, mas também engendrou uma nova forma de transcendência, mais sutil, representada pela técnica, pela crença nos poderes da ciência e pela idéia de iluminação via racionalidade. A contemporaneidade lega, em contrapartida, a crise dos sistemas de pensamento totalizantes. O que fazer com o mal-estar, como minimizar a dor do desamparo de nos descobrirmos sem referências? A solução levada a efeito nos dias de hoje passa, seguramente, pela via da negação. E da sedação. Joel Birman, no ensaio intitulado Dionisios Desencantado, mostra como o apelo à sedação promove um domínio ilusório sobre o desamparo. Seja pelo incremento das toxicomanias, pelo convite à felicidade embutido no uso de psicotrópicos, pelo incrível crescimento de práticas esotéricas e seitas religiosas, pelo clamor à salvação por um Deus redentor e revivescido, fruto desta crise paradigmática. Walter Benjamin, na segunda de suas teses sobre o conceito de história, já afirmava estar a imagem da felicidade indissoluvelmente ligada à da salvação.

Consideramos possível inserir o sexo no hodierno sintoma social das adições, do qual o consumo é a mola-mestra. Consomem-se mercadorias, da mesma forma que se consomem substâncias narcotizantes e vivências sexuais, tudo isso envolvido num certo ideal de controle e de garantia. O sedutor atual, longe de ser o libertino de outras épocas, subversor da virtude, torna-se reacionário num contexto em que ser revolucionário é relacionar sexo, intimidade e amor, como nos alerta o sociólogo inglês Anthony Giddens. A sexualidade recebe, por parte de Pier Paolo Pasolini, atenção especial. Há, no hedonismo atual, para o semiólogo italiano, algo de impositivo, mascarado precisamente pelo culto à liberdade sexual individual, que teria se tornado obrigação e ansiedade sociais, característica irrenunciável da qualidade de vida do consumidor. Interessante a relação estabelecida por Pasolini entre sexualidade, ansiedade e consumo. Para ele, a liberdade sexual imposta, oferecida pelo poder, é neurotizante, criando como resultado um verdadeiro frenesi em torno do tema.

O sexo, pretensamente movido pelo imperativo do desejo, pode estar levando, às últimas conseqüências, a tirania do gozo, produzindo situações complexas e perigosas para o sujeito. Não se trata aqui de postular a domesticação da sexualidade ou o retorno à conjugação, mas de viabilizar, como propõe Jurandir Freire Costa, a posse de ideais coletivos que reordenem as práticas sexuais e orientem os sujeitos, no sentido de exercitar outras formas de satisfação erótica, baseadas, por exemplo, no chamado sexo seguro. A vivência nômade da sexualidade (encontros sexuais furtivos e anônimos, sexo dissociado de afetividade e consumido aparentemente sem limite ou controle) implica, ao mesmo tempo, liberdade, solidão e risco. Como mostra Pollak, a vivência do gueto pode fornecer o sexo mas também o vírus HIV, propondo o autor uma autocrítica fundamental ao meio homossexual. Refere-se ele ao surgimento da Aids, grande praga pós-moderna a exigir de nós o questionamento do imperativo do gozo forjado na e pela sociedade de consumo. Como conciliar busca do prazer com a manutenção das práticas sexuais, no limite de segurança destinado à manutenção da vida? A ênfase passa a ser dada à informação - informar-se quanto aos riscos poderia ser o grande antídoto à vulnerabilidade ao vírus HIV. Tal afirmação torna-se problemática à medida em que o chamado sexo seguro, por restringir o "livre" curso do desejo e das condutas sexuais, choca-se com o ideal de felicidade, associado ao consumo do prazer. As promessas de bem-estar, embutidas no convite ao consumo, tratam, em última instância, de nos proteger do que é a grande incerteza e a grande fomentadora da angústia humana: a morte. Consumir é fugir da angústia da finitude, e a modernidade tratou de resolver a incerteza proporcionada pela idéia da morte, afastando-a do universo dos vivos, como nos alerta Benjamin. Tal negação, se "resolve" o impasse e aplaca a dor do desamparo, pode estar nos aproximando da morte exatamente pelo imperativo de negá-la.

A revolução sexual gradualmente toma o espaço das determinações morais, tanto religiosas quanto científicas, impostas à vivência erótica. A princípio, libertária e ferindo os cânones do poder instituído, a liberação sexual é, aos poucos, incorporada à lógica do consumo e do lucro, o que lhe dá a dimensão perversa de promover a idéia ilusória da satisfação plena. Com o advento da Aids, o imperativo do "proteja-se" entra em choque com a ideologia hedonista do "libere-se". Muito além de vivenciar o prazer que o consumo pode propiciar, o movimento é o de denunciar o próprio consumo do prazer, com o seu caráter impulsivo e contrário à vida.

 

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Artigo aceito em 08 de janeiro de 2002

 

 

* O trabalho é uma síntese da Dissertação de Mestrado defendida pelo autor, em março de 1998, na Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, intitulada Prazer do consumo ou consumo do prazer? Erotismo e impulsividade na cultura do consumo.

Notas

1. Depoimento colhido livremente em programa de televisão sobre o avanço da Aids entre os jovens.

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