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Cadernos de Pós-Graduação em Distúrbios do Desenvolvimento

 ISSN 1519-0307 ISSN 1809-4139

PANHONI, Daniela Assis et al. Conhecimento de profissionais da saúde sobre o posicionamento do recém-nascido prematuro em Unidade de Terapia Intensiva Neonatal. []. , 19, 2, pp.84-102. ISSN 1519-0307.  https://doi.org/10.5935/cadernosdisturbios.v19n2p84-102.

^lpt^aINTRODUÇÃO: A prematuridade requer cuidados intensivos, resultando frequentemente em atraso ou comprometimento do neurodesenvolvimento, incluindo anormalidades da visão, audição, cognição, comunicação, fala e linguagem, bem como problemas motores. Uma das primeiras intervenções do neurodesenvolvimento na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (Utin) é o posicionamento terapêutico, ou seja, o posicionamento em flexão fisiológica (flexão dos ombros, quadris e joelhos, protração escapular e inclinação pélvica posterior) é a posição ideal do recém-nascido, pois promove o alinhamento e a simetria articular adequados, além de apoiar o desenvolvimento neuromuscular. Entretanto, há escassez em artigos científicos sobre o real conhecimento dos profissionais da saúde que prestam cuidado diretamente aos recém-nascidos prematuros nas unidades de terapia intensiva. OBJETIVO: Verificar o conhecimento de profissionais da saúde em relação aos posicionamentos e decúbitos utilizados em recém-nascidos prematuros, bem como seus benefícios, indicações e contraindicações nas Unidades de Terapia Intensiva Neonatal. MÉTODO: foi realizado um estudo transversal com profissionais de várias Unidades Intensivas Neonatais (Utin) de hospitais públicos e privados do estado de São Paulo, a partir de um questionário on-line que avaliou o conhecimento dos profissionais da saúde sobre o posicionamento dos recém-nascidos prematuros. RESULTADOS: 16 voluntários responderam ao questionário; três enfermeiros, dois técnicos de enfermagem, dez fisioterapeutas e um médico. Das 20 questões apresentadas, a média de acertos foi de 83% (16); as relacionadas ao método ninho e à posição canguru todos os profissionais acertaram; a questão relacionada à anatomia do prematuro apresentou maior índice de erro, 81% dos participantes colocaram erroneamente que a epiglote do prematuro é mais curta em comparação à do adulto. CONCLUSÃO: Os profissionais de saúde apresentam conhecimento em relação às questões relacionadas ao posicionamento do recém-nascido prematuro, no entanto, existem lacunas teórico-práticas que podem repercutir no manejo do recém-nascido prematuro de forma inadequada na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal que precisam ser mais bem estabelecidas.^len^aINTRODUCTION: prematurity requires intensive care, often resulting in delayed or impaired neurodevelopment, including abnormalities of vision, hearing, cognition, communication, speech and language, as well as motor problems. One of the first neurodevelopmental interventions in the Neonatal Intensive Care Unit (NICU) is therapeutic positioning, positioning in physiological flexion (shoulder, hip and knee flexion, scapular protraction and posterior pelvic tilt) is the ideal position of the newborns because it promotes proper joint alignment and symmetry and supports neuromuscular development. However, there is scarcity in scientific articles about the real knowledge of health professionals who provide direct care to premature newborns in intensive care units. OBJECTIVE: to verify the knowledge of health professionals regarding the positions and decubitus used in premature newborns, as well as their benefits, indications and contraindications in Neonatal Intensive Care Units. METHOD: a cross-sectional study was conducted with professionals from various neonatal intensive care units (NICUs) in public and private hospitals in the state of São Paulo, based on an online questionnaire that assessed health professionals' knowledge about the position of premature newborns. RESULTS: 16 volunteers answered the questionnaire; 3 nurses, 2 nursing technicians, 10 physical therapists and 1 doctor. Of the 20 questions presented, the average number of correct answers was 83% (16), the ones related to the nest method and the kangaroo position were all correct, the question regarding the anatomy of the premature presented the greatest error, 81% of the participants wrongly stated that epiglottis of the premature is shorter compared to that of the adult. CONCLUSION: health professionals have knowledge regarding the issues related to the positioning of the premature newborn, however, there are theoretical and practical gaps that may affect the management of premature newborn inappropriately in the neonatal intensive care unit that needs to be better established.^les^aINTRODUCCIÓN: La prematuridad requiere cuidados intensivos, lo que resulta en un desarrollo neurológico retrasado o deteriorado, que incluye anormalidades de la visión, audición, cognición, comunicación, habla y lenguaje, así como problemas motores. Una de las primeras intervenciones de neurodesarrollo en la Unidad de Cuidados Intensivos Neonatale (UCIN) es el posicionamiento terapéutico, el posicionamiento en flexión fisiológica (flexión de hombro, cadera y rodilla, protracción escapular e inclinación pélvica posterior) es la posición ideal del recién nacido, porque promueve la alineación y simetría articulares adecuadas, y apoya el desarrollo neuromuscular. Hay escasez en artículos científicos sobre el conocimiento real de los profesionales de la salud que brindan atención directa a los recién nacidos prematuros en unidades de cuidados intensivos. OBJETIVO: Verificar el conocimiento de los profesionales de la salud con respecto a los puestos utilizados en los recién nacidos prematuros, así como sus beneficios, indicaciones y contraindicaciones en las Unidades de Cuidados Intensivos Neonatales. MÉTODO: Se realizó un estudio transversal con profesionales de varias UCIN en hospitales públicos y privados en el estado de São Paulo, basado en un cuestionario que evaluó el conocimiento de los profesionales de la salud sobre la posición de los recién nacidos prematuros. RESULTADOS: 16 voluntarios respondieron el cuestionario; 3 enfermeras, 2 técnicos de enfermería, 10 fisioterapeutas y 1 médico. De las 20 preguntas presentadas, el número de respuestas correctas fue del 83% (16), las relacionadas con el método del nido y la posición del canguro fueron correctas. La epiglotis del prematuro es más corta en comparación con la del adulto. CONCLUSIÓN: Los profesionales de la salud tienen conocimiento sobre los problemas relacionados con el posicionamiento del recién nacido prematuro, sin embargo, existen lagunas teóricas y prácticas que pueden afectar el manejo del recién nacido prematuro de manera inapropiada en la UCIN que necesitan estar mejor establecido.

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