20 1 
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Cadernos de Pós-Graduação em Distúrbios do Desenvolvimento

 ISSN 1519-0307 ISSN 1809-4139

ISCAIFE, Amanda Beretta et al. Associação entre sintomas de depressão pós-parto e qualidade da relação de apego mãe-bebê. []. , 20, 1, pp.158-175. ISSN 1519-0307.  https://doi.org/10.5935/cadernosdisturbios.v20n1p158-175.

^lpt^aA literatura tem mostrado que a depressão pós-parto pode comprometer significativamente o desenvolvimento do vínculo afetivo precoce entre a mãe e o bebê. O presente trabalho teve como objetivo examinar a associação entre relato materno de sintomas de depressão pós-parto e a qualidade da relação de apego precoce entre a mãe e seu bebê. As participantes foram 23 mães com bebês de seis meses a um ano de idade. As mães preencheram um questionário sociodemográfico, a Escala de Depressão Pós-natal de Edimburgo e a Escala de Ligação Materna Pós-natal. Foi observada uma correlação negativa estatisticamente significativa entre sintomas de depressão pós-parto e qualidade do vínculo emocional mãe-bebê (-0,68; p < 0,001). Mais especificamente, o estudo mostrou que mais sintomas de depressão pós-parto estavam associados à menor aceitação (-0,59; p = 0.003) e tolerância (-0,44; p = 0,035) por parte da mãe em relação ao bebê e baixa sensação de competência (-0,59; p = 0,003). Os resultados são consistentes com a literatura que vem mostrando que mães deprimidas no período pós-parto podem ter mais dificuldades em estabelecer uma relação de apego de elevada qualidade com seus bebês.^len^aThe literature has shown that postpartum depression may significantly compromise the development of early mother-infant affective bonding. The present work aimed to examine the association between mothers' report of postpartum depression symptoms and the quality of mother-infant early attachment relationship. Participants were 23 mothers whose infants were six months to one year of age. Mothers completed a sociodemographic questionnaire, the Edinburgh Postnatal Depression Scale and the Maternal Postnatal Attachment Scale. A significant negative correlation emerged between maternal postpartum depression symptoms and the quality of mother-infant affective bonding (-0,68; p < 0,001). More specifically, the study showed that more postpartum depression symptoms were related to less acceptance (-0,59; p = 0,003) and tolerance (-0,44; p = 0,035) from the mother towards the baby, and lower sense of competence (-0,59; p = 0,003) reported by the mothers. The findings are consistent with previous studies showing that depressed mothers in the postpartum period may exhibit more difficulties in establishing high quality attachment relationships with their infants.^les^aEste artículo tiene como objetivo examinar la asociación entre el informe materno de los síntomas de depresión posparto y la calidad de la relación emocional temprana entre las madres y su bebé. Veintitrés madres con bebés de 6 meses a 1 año, participaron en este estudio transversal. Las madres completaron un cuestionario sociodemográfico, la Escala de Depresión Postparto de Edimburgo y la Escala de Vinculación Madre Postnatal. Se observó una correlación negativa estadísticamente significativa entre los síntomas de depresión posparto y la calidad del vínculo emocional madre-bebé (-0,68; p < 0,001). Más específicamente, el estudio mostró que los síntomas más altos de depresión posparto se asociaron con menos aceptación (-0,59; p = 0,003) y tolerancia (-0,44; p = 0,035) con el bebé, y un menor sentido de competencia (-0,59; p = 0,003) reportado por las madres, corroborando la hipótesis de que las madres deprimidas muestran relaciones de apego de menor calidad con sus bebés.

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