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Revista Psicologia Política

 ISSN 2175-1390

CRUZ, Elizabete Franco. Banheiros, travestis, relações de gênero e diferenças no cotidiano da escola. []. , 11, 21, pp.73-90. ISSN 2175-1390.

^lpt^aEm qual banheiro uma travesti deve “fazer xixi” na escola? No banheiro dos meninos? No banheiro das meninas? Esta questão, presente no cotidiano das escolas e relatada em aulas do curso de especialização em gestão educacional por diretores(as) da rede estadual de ensino de São Paulo é o fio que puxa as problematizações deste artigo. Entrelaçando os relatos dos diretores e diretoras, pistas do filme Transamérica, textos sobre relações de gênero e algumas ideias do filósofo francês Michel Foucault desenho um mosaico de reflexões que convidam à desconstrução de uma perspectiva binária e fundamentacionalista que hegemonicamente domina fazeres e saberes sobre as identidades de gênero no cotidiano e deixo o convite para a (re)invenção de novos modos de tessitura dos sujeitos e das relações no interior da escola.^len^aWhich bathroom should a transvestite “pee” at school? In the boys’ bathroom? In the girls’ bathroom? This issue, present in everyday life of schools and class rooms, was raised in a specialization course in educational administration for principals of São Paulo’s state schools and the bases of this study. Using the stories of school principals, elements taken from the film Transamerica, texts about gender relations and Foucault's ideas, a mosaic of reflections that led to the deconstruction of a binary perspective that dominates the knowledge about gender identities. The article likewise is an invitation to (re) invention of new ways to weave individuals and gender relations within the school.^les^aQué baño debería un travesti hacer “pipí” en la escuela? En el baño de los chicos? En el baño de las niñas? Esta pregunta, presente en la vida cotidiana de las escuelas y las clases relacionadas en el curso de especialización en administración de la educación para los directores(as) de las escuelas del estado de São Paulo es el objeto que inicia el cuestionamiento deste artículo. Entretejiendo las historias de los directores, elementos de la película Transamerica, textos sobre las relaciones de género y las ideas del filósofo francés Michel Foucault, el dibujo de un mosaico de reflexiones que invitan a la deconstrucción de una perspectiva binaria y fundamentacionalista hegemónica y dominante actividades y el conocimiento de las identidades de género en la vida cotidiana y dejar la invitación a la (re)invención de nuevas formas de tejer los sujetos y las relaciones dentro de la escuela.

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