Revista Psicologia Política
ISSN 1519-549X ISSN 2175-1390
PEREIRA, Cristiane Marchiori FEUERWERKER, Laura Camargo Macruz. Apoio em saúde: forças em relação. []. , 18, 42, pp.379-398. ISSN 1519-549X.
^lpt^aPretende-se, neste artigo, problematizar os modos de se produzir apoio no Sistema Único de Saúde (SUS), situando o apoio como um agir político entre forças em relação, que pode (ou não) ampliar e favorecer a capacidade de gestão e produção do cuidado local e regional. Destaca-se, no cenário do SUS, um campo de permanente disputa na relação entre os municípios e a gestão estadual, que convoca ao debate no campo da micropolítica do trabalho. Assim, para estudar o apoio, acompanhei o mundo do trabalho dos articuladores de uma regional da Secretaria Estadual de Saúde de São Paulo (SES/SP). Entendida como uma pesquisa-intervenção e, no sentido de acompanhar processos, a cartografia possibilitou produzir relações no campo (registradas em diário de campo), processar os efeitos do campo e construir um certo plano de analisadores, sendo: clínica e cuidado em saúde, micropolítica ativa, forças das experimentações do apoio, necessidade de fabricação de atores-apoiadores e uso de ferramentas-conceitos para o apoio em saúde. Como resultados, apontamos para implicações políticas dos atores-apoiadores, implicações entre forças que se organizam e desorganizam permanentemente e que podem provocar outros agenciamentos na produção de redes de alianças e potências do cuidado em saúde.^len^aThis paper aims at problematizing the means of support on Public Healthcare System (SUS, Sistema Único de Saúde), considering support as a political action between related elements, which may (or may not) expand and benefit management and production capabilities of local and regional healthcare. In the environment of SUS, an ongoing struggle is present in the relationship between counties and state management, thus inviting a debate towards the field of work micropolitics. Therefore, to study support, I have accompanied the workspace of planners from a São Paulo State Bureau of Healthcare (SES/SP, Secretaria Estadual de Saúde de São Paulo) regional office. Extended as an interventional study and, with the intention of accompanying processes, this cartography enabled the creation field relations (recorded in field diary), understanding of the effects of onfield work, and construction of an analysis plan, namely: health clinic and care, active micropolitics, experimentation impact in support, need to assemble supporters, and use of conceptual tools in healthcare support. We then present as results the political implications from supporters, implications between elements which permanently coordinate and uncoordinate themselves, and have the ability to initiate other operations in creating networks and care capabilities in health.^les^aSe pretende, en este artículo, problematizar los modos de producir apoyo en el Sistema Único de Salud (SUS, Sistema Único de Saúde), situando el apoyo como un actuar político entre fuerzas en relación, que puede (o no) ampliar y favorecer la capacidad de gestión y producción del cuidado local y regional. Se destaca, en el escenario del SUS, un campo de permanente disputa en la relación entre los municipios y la gestión estadual, que convoca al debate en el campo de la micropolítica del trabajo. Así, para estudiar el apoyo, acompañé el mundo del trabajo de los articuladores de una regional de la Secretaría Estatal de Salud de São Paulo (SES/SP, Secretaria Estadual de Saúde de São Paulo). La cartografía posibilitó producir relaciones en el campo (registradas en diario de campo), procesar los efectos del campo y construir un cierto plan de analizadores, siendo: clínica y cuidado en salud, entendida como una investigaciónintervención y, en el sentido de acompañar procesos, micropolítica activa, fuerzas de las experimentaciones del apoyo, necesidad de fabricación de actores-apoyadores y uso de herramientas-conceptos para el apoyo en salud. Como resultados, apuntamos a las implicaciones políticas de los actores-apoyadores, implicaciones entre fuerzas que se organizan y desorganizan permanentemente y que pueden provocar otros agenciamientos en la producción de redes de alianzas y potencias del cuidado en salud.^lfr^aDans cet article, nous avons l'intention de problématiser les manières de produire un soutien dans le système de santé unifié (SUS, Sistema Único de Saúde), en le plaçant comme une action politique entre des forces en relation, qui peuvent ou non s'étendre et favoriser les capacités de gestion et de production, soins locaux et régionaux. Il se distingue, dans le scénario du SUS, un champ de conflit permanent dans la relation entre les municipalités et la direction de l'État, qui appelle au débat dans le domaine de la micropolitique du travail. Ainsi, pour étudier le soutien, j'ai suivi le monde du travail des articulateurs d'un responsable régional du Département de la santé de São Paulo (SES/SP, Secretaria Estadual de Saúde de São Paulo). Elle a été comprise comme une recherche d'intervention et, au sens de processus de suivi, la cartographie a permis de créer des relations de terrain (enregistré dans le journal de terrain), de traiter les effets du terrain et de construire un certain plan d'analyseurs: clinique et santé. micropolitique active, soutien des forces d'expérimentation, nécessité de fabriquer des acteurssupporters et utilisation d'outils-concepts pour le soutien à la santé. En conséquence, nous soulignons les implications politiques des acteurssupporters, les implications parmi les forces organisées et désorganisées de manière permanente et qui peuvent provoquer d'autres assemblages dans la production de réseaux d'alliances et de pouvoirs de soins de santé.
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