Revista Psicologia Política
ISSN 2175-1390
ANDRADE, Michel Renan Rodrigues de PINHEIRO, Clara Virgínia de Queiroz. Manifestações políticas de junho de 2013: um debate à luz dos conceitos de massa e multidão. []. , 19, 45, pp.170-185. ISSN 2175-1390.
^lpt^aEm relação às perspectivas das pesquisas que tentam explicar as manifestações políticas de junho de 2013, no Brasil, entendemos que refletem uma mudança no processo de formação dos laços sociais que produzem os protestos contemporâneos. Este artigo tem por objetivo mostrar tais transformações sob a ótica das diferenças entre os conceitos de massa, visto em Freud (1921/2011), e multidão, em Hardt e Negri (2014). Buscamos alinhar uma discussão entre os conceitos à luz desses dados para demonstrar que há mudanças plausíveis nas formas e organização de protestos no século XXI as quais impedem uma explicação totalizante sob a única perspectiva das massas. Concluímos que as manifestações de junho de 2013 correm em tendência ao conceito de multidão, devido aos processos de formação dos laços sociais horizontais, à não submissão do Eu a uma identidade totalizadora, dando espaço à produção do comum, e à importância das singularidades.^len^aAbout the perspectives generated by researches that attempt to explain the political events of june 2013, in Brazil, we understand that there generated a change in the formation of social bonds that produce contemporary protests. This article aims to show these such changes under the lens of the differences between the concepts of mass, in Freud (1921/2011), and multitude, in Hardt and Negri (2014). We attempt to align a discussion between the concepts in the light of data to show that there are changes in plausible ways and organizing protests in the twenty-first century that prevent a totalizing explanation under the unique perspective of the masses. We conclude that the events of June 2013 runs in trend to the concept of multitude due to the formation processes of horizontal social bonds, not submission Ego a totalized identity, giving space to production of the common and the importance of singularities.^les^aEm relación a las perspectivas de las investigaciones que tratan de explicar las manifestaciones políticas junio de 2013, en Brasil, creemos que reflejan un cambio en la formación de los lazos sociales que producen los protestos contemporáneas. Este artículo tiene como objetivo mostrar estos dichos cambios bajo la óptica de las diferencias entre los conceptos de masa, en Freud (1921/2011), y la multitud, en Hardt y Negri (2014). Buscamos alinear una discusión entre los conceptos a la luz de los datos para demostrar que hay cambios en formas plausibles y la organización de protestas en el siglo XXI que impiden una explicación totalizadora bajo la perspectiva única de las masas. Llegamos a la conclusión de que los acontecimientos de junio de 2013 carreras en tendencia con el concepto de multitud, debido a los procesos de formación de los lazos sociales horizontales, no en la sumisión que un total de identidad, dando espacios a la producción de lo común, y la importancia de las singularidades.^lfr^aEm ce qui concerne les perspectives des recherches qui tentent d'expliquer lês manifestations politiques de juin 2013 au Brésil, nous comprenons qu'elles traduisent um changement dans le processus de formation des liens sociaux qui produisent les manifestations contemporaines. Cet article a comme but présenter ces transformations sous l'angle des différences entre le concept de masse dans l'oeuvre de Freud (1921/2011), et celui de foule, proposé par Hardt et Negri (2014). Nous cherchons à aligner une discussion entre les concepts à la lumière de ces données à fm de démontrer qu'il y a dês changements plausibles dans les formes et dans l'organisation des manifestations du XXIème siècle qui empêchent une explication sous les seules perspectives des masses. Nous concluons que les manifestations de juin 2013 vont plutôt dans la direction Du concept de foule, em raison des processus de formation des liens sociaux horizontaux, de la non-soumission du Soi à une identité totalisante, laissant place à la production Du commun et à l'importance des singularités.
: .