Revista Psicologia Política
ISSN 2175-1390
COSTA, Ana Flávia de Sales; EDMUNDO, Odair José Câmara MOREIRA, Maria Ignez Costa. Afeto e comum: enfrentamento do racismo por crianças e jovens quilombolas no contexto escolar. []. , 20, 49, pp.627-640. ISSN 2175-1390.
^lpt^aO presente artigo originou-se de uma pesquisa de doutoramento em curso, no Programa de Pós-graduação em Psicologia da PUC-MINAS e objetivou compreender as relações entre o afeto e o comum para a ampliação da potência política de crianças e jovens da comunidade quilombola. A psicologia socio-histórica foi o referencial teórico adotado, através das categorias afeto, comum e política, tendo Vigotski, Espinosa e Sawaia como autores principais. A metodologia foi a pesquisa-intervenção psicossocial na qual foram analisadas 65 rodas de conversa com crianças e jovens entre 07 e 18 anos. A escola mostrou-se como um espaço em que práticas racistas são vivenciadas pelas crianças e pelos jovens quilombolas quando saem da comunidade para estudar na zona urbana, causando sofrimento ético-político. Este contexto, além de representar um ambiente de reprodução do racismo, também se mostra como possibilidade de seu enfrentamento através da afetividade e da constituição do comum.^len^aThis article originated of doctoral research in progress in the postgraduate program in psychology at PUC-MINAS and aimed to understand the relationships between affection and the common for the expansion of the political power of children and young people in the quilombola community. Social-historical psychology was the theoretical referential adopted, through the categories of affection, common and political, with Vigotski, Espinosa and Sawaia as the main authors. The methodology was the psychosocial intervention research in which 65 conversation circles with children and young people between 7 and 18 years old were analysed. The school showed itself as a space in which racist practices are experienced by children and young quilombolas when they leave the community to study in the urban area, causing ethical-political suffering. This context, in addition to representing an environment of reproduction of social inequality, also shows itself as a possibility of coping through affectivity ande the constitution of the common.^les^aEl presente artículo se originó a partir de una investigación doctoral en curso, en el Programa de Postgrado en Psicología de PUC-MINAS y tenía como objetivo comprender las relaciones entre el afecto y lo común para la expansión del poder político de los niños y jóvenes en la comunidad quilombola. La psicología sociohistórica fue el marco teórico adoptado, a través de las categorías de afecto, común y político, con Vigotski, Espinosa e Sawaia como autores principales. La metodología fue la investigación-intervención psicosocial en la que se analizaron 65 círculos de conversación con niños y jóvenes de entre 7 y 18 años. La escuela demostró ser un espacio en el que niños y jóvenes experimentan prácticas racistas cuando abandonan la comunidad para estudiar en el área urbana, causando sufrimiento ético y político. Este contexto, además de representar un ambiente para la reproducción del racismo, también se muestra como una posibilidad de enfrentarlo a través del afecto y la constitución de lo común.^lfr^aLe présent article est issu d'une recherche doctorale en cours, dans le programme de troisième cycle en psychologie de XXX et visait à comprendre les relations entre l'affection et le commun pour l'expansion du pouvoir politique des enfants et des jeunes dans la communauté quilombola. La psychologie socio-historique a été le cadre théorique adopté, à travers les catégories d'affection, commune et politique, avec Vigotski, Espinosa et Sawaia comme auteurs principaux. La méthodologie était la recherche-intervention psychosociale dans laquelle 65 cercles de conversation avec des enfants et des jeunes entre 7 et 18 ans ont été analysés. L'école s'est avérée être un espace dans lequel les enfants et les jeunes quilombolas vivent des pratiques racistes lorsqu'ils quittent la communauté pour étudier en zone urbaine, provoquant des souffrances éthiques et politiques. Ce contexte, en plus de représenter un environnement propice à la reproduction du racisme, se présente également comme une possibilité d'y faire face par l'affection et la constitution du commun
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