Revista Psicologia Política
ISSN 2175-1390
KAHHALE, Edna Maria Severino Peters; COSTA, Cléa Maria Alonso da MONTREOZOL, Jeferson Renato. A clínica psicológica: da tradição alienante à potência sócio-histórica do sujeito. []. , 20, 49, pp.702-718. ISSN 2175-1390.
^lpt^aO presente artigo objetiva desenvolver algumas reflexões a partir da Psicologia Sócio-Histórica sobre a clínica enquanto práxis de transformação ético-política da realidade subjetiva e social, dialogando com a noção da clínica ampliada enquanto método de produção do olhar sobre o sujeito. Partindo da análise da literatura, temos compreendido que se faz necessário o desenvolvimento de uma prática onde os processos psicossociais sejam repensados e trabalhados à partir da realidade do dominado, levando em consideração todo seu contexto, e onde o trabalho do psicólogo se dê sob o horizonte da ampliação da consciência, potencializando o cliente à superação da condição alienada que o aprisiona, tornando-o assim agente ativo de transformação das condições opressivas do seu contexto. Defendemos uma prática clínica que assuma, assim, um papel individual, mas também social e político, tornando-se o espaço da Psicologia para a potência da população menos favorecida.^len^aThe present article aims to develop some reflections from the Socio- Historical Psychology about the clinic as praxis of ethical-political transformation of the subjective and social reality, dialoguing with the notion of the expanded clinic as a method of production of looking at the subject. Starting from the analysis of the literature, we have understood that it is necessary to develop a practice where the psychosocial processes are rethought and worked from the reality of the dominated, taking into account all its context, and where the work of the psychologist takes place under the horizon from the expansion of consciousness, empowering the client to overcome the alienated condition that imprisons him, thus making him an active agent for transforming the oppressive conditions of his context. We defend a clinical practice that assumes, thus, an individual role, but also a social and political one, becoming the space of Psychology for the power of the less favored population.^les^aEste artículo tiene como objetivo desarrollar algunas reflexiones de la psicología sociohistórica sobre la clínica como praxis de transformación ético-política de la realidad subjetiva y social, dialogando con la noción de la clínica expandida como un método para producir la mirada sobre el tema. a partir del análisis de la literatura, hemos entendido que es necesario desarrollar una práctica en la que los procesos psicosociales sean repensados y trabajados en función de la realidad de los dominados, teniendo en cuenta todo su contexto, y donde el trabajo del psicólogo se desarrolla en el horizonte. desde la expansión de la conciencia, capacitando al cliente para superar la condición enajenada que lo encarcela, convirtiéndolo en un agente activo para transformar las condiciones opresivas de su contexto. defendemos una práctica clínica que asume, por lo tanto, un papel individual, pero también social y político, convirtiéndose en el espacio de la psicología para el poder de la población menos favorecida.^lfr^aLe présent article vise à développer quelques réflexions sur le Psychologie socio-historique de la clinique comme praxis de transformation éthico-politique de la réalité subjective et sociale, dialoguant avec la notion de clinique agrandie comme méthode de regardez le sujet. A partir de l'analyse de la littérature, nous avons compris qu'il est nécessaire de développer une pratique où les processus psychosociaux sont repensés et travaillés de la réalité du dominé, en tenant compte de toutes ses contexte, et où le travail du psychologue se déroule sous l'horizon de élargissement de la prise de conscience, permettant au client de surmonter les condition aliénée qui l'emprisonne, faisant de lui un agent actif transformer les conditions oppressives de leur contexte. Nous défendons une pratique clinique qui assume, ainsi, un rôle individuel, mais aussi social et politique, devenant l'espace de la psychologie pour le pouvoir de la population la moins favorisée.
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