Revista Psicologia Política
ISSN 2175-1390
FURLAN, Vinicius ALVES, Cecília Pescatore. Biopolítica e fascismo a brasileira em tempos de pandemia. []. , 21, 51, pp.409-420. ISSN 2175-1390.
^lpt^aEste ensaio busca articular biopolítica, estado totalitário, fascismo brasileiro e pandemia. Se acreditou numa real democracia no Brasil, vê-se o retorno do espectro de um passado tido como superado. Os tempos pandêmicos trouxeram a tona as formas biopolíticas de governo e o fascismo de Estado, que fez coincidir a vida dos cidadãos com a vida nua, com a vida do homo sacer, vidas matáveis e insacrificáveis. Criou-se, no Brasil, numa proporção de território nacional, um campo em que os cidadãos são postos a mortandade que se assemelha aos campos de concentração nazista. É justamente na vida homo sacer que a vida de cada pessoa no Brasil é posta em questão na biopolítica. A população brasileira se tornou referente privilegiado numa proporção inaudita com o homo sacer, nos termos de um governo e Brasil fascista. A vida nua se coincidiu como a vida de qualquer um. Somos todos virtualmente homines sacri.^len^aThis essay seeks to articulate biopolitics, totalitarian state, Brazilian fascism and pandemic. A real democracy in Brazil was believed, now the return of the spectrum from a past that is considered to be overcome is seen. Pandemic times show the biopolitical forms of government and State fascism, which made citizens' lives coincide with the bare life, with the life of the homo sacer, lives that may be killed but not sacrificed. In Brazil, in national territory proportion, a camp was created in which citizens are put to death, resembling Nazi concentration camps. It is precisely in homo sacer life that the life of each person in Brazil is called into question in biopolitics. The Brazilian population has become a privileged reference in an unprecedented proportion with the homo sacer, in terms of a government and fascist Brazil. The bare life coincided with anyone's life. We are all virtually homines sacri.^les^aEste ensayo busca articular biopolítica, estado totalitario, fascismo brasileño y pandemia. Si se creía una verdadera democracia em Brasil, vemos el retorno del espectro de um pasado considerado superado. Los tiempos de la pandemia sacaron a la luz las formas biopolíticas de gobierno y el fascismo del Estado, lo que hizo que la vida de los ciudadanos coincidiera com la vida desnuda, com la vida del homo sacer, la vida madurable e insacrificable. En Brasil, en una proporción del territorio nacional, se creó un campo em el que se mata a ciudadanos que se asemeja a los campos de concentración nazis. Precisamente em la vida del homo sacer se cuestiona la vida de cada persona en Brasil en biopolítica. La población brasileña se convirtió en una referencia privilegiada en una proporciónsin precedentes con el homo sacer, en términos de um gobierno y un Brasil fascista. La vida desnuda coincidia com la vida de cualquiera. Todos somos prácticamente homines sacri.
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