21 52 
Home Page  


Revista Psicologia Política

 ISSN 2175-1390

FERREIRA, Marcelo Santana. Escrita literária, memórias coloniais e subjetividade. []. , 21, 52, pp.659-671. ISSN 2175-1390.

^lpt^aA partir do livro Caderno de memórias coloniais, da escritora contemporânea Isabela Figueiredo, que trata sobre a colonização e descolonização de Moçambique, procura-se defender, neste artigo, uma concepção política de memória que se amplia do gesto da autoria em direção à composição de comunidades de ouvintes e leitores atentos aos riscos de apagamento do passado. Centrando-se, analiticamente, em partes do livro, o artigo é uma contribuição para o trabalho de elaboração política do passado, especificamente no caso da interpretação de uma sociedade colonial. Considera-se que a análise - estabelecida a partir de um diálogo entre Psicologia e literatura contemporânea - pode contribuir para a reflexão sobre a memória como exercício que ultrapassa as fronteiras de uma vivência pessoal em direção à compreensão política do tempo histórico.^len^aBased on the book Caderno de memórias coloniais by contemporary writer Isabela Figueiredo, which deals with the colonization and decolonization of Mozambique, this article seeks to defend a political conception of memory that extends from the gesture of authorship towards the composition of communities of listeners and readers aware of the risks of erasing the past. Focusing analytically on parts of the book, the article is a contribution to the work of political elaboration of the past, specifically in the case of the interpretation of a colonial society. It is considered that the analysis - established from a dialogue between Psychology and contemporary literature - can contribute to the reflection on memory as an exercise that goes beyond the borders of a personal experience towards the political understanding of historical time.^les^aA partir del libro Caderno de memórias coloniais, de la escritora contemporánea Isabela Figueiredo, que trata sobre la colonización y descolonización de Mozambique, este artículo busca defender una concepción política de la memoria que se extiende desde el gesto de autoría hacia la composición de comunidad de oyentes y lectores atentos a los riesgos de borrar el pasado. Centrándose analíticamente en partes del libro, el artículo es un aporte al trabajo de elaboración política del pasado, específicamente en el caso de la interpretación de una sociedad colonial. Se considera que el análisis - establecido a partir de un diálogo entre la psicología y la literatura contemporánea - puede contribuir a la reflexión sobre la memoria como un ejercicio que va más allá de las fronteras de una experiencia personal hacia la comprensión política del tiempo histórico.

: .

        · | | |     · |     · ( pdf )

 

Creative Commons License All the contents of this journal, except where otherwise noted, is licensed under a Creative Commons Attribution License