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Revista Psicologia Política

 ISSN 2175-1390

VASCONCELOS, MICHELE DE FREITAS; CARVALHO, LINA FERRARI DE    OLIVEIRA, SANDRA RAQUEL SANTOS DE. A POÉTICA DO COTIDIANO: NARRATIVAS FEMININAS ANTIMANICOMIAIS EM TEMPOS DE CONFINAMENTO. []. , 23, 57, pp.460-476.   07--2024. ISSN 2175-1390.

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Analisando uma poética do cotidiano como atitude político-afetiva e de pesquisa, o artigo ensaia uma narrativa composta por rastros e restos de histórias de vida de mulheres que resistiram ao manicômio por meio da escrita e fragmentos de histórias de vida nossa, mulheres trabalhadoras e pesquisadoras formadas pela imersão no campo da saúde mental e na Luta Antimanicomial. Ensaiamos uma narrativa interessada nas miudezas e delicadezas desses restos e rastros de vida ordinária que dão corpo a uma memória feminina fabuladora de mundos a contradizer memórias e narrativas oficiais acerca e acercando-se da mulher, do feminino e do cuidado em saúde mental. Narrar-se para transmutar, eis nossa aposta diante do assombro desses tempos de exasperação da lógica de confinamento.

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Mirando una poética de la vida cotidiana como actitud político-afectiva y de investigación, el artículo ensaya una narrativa compuesta por rastros y restos de historias de vida de mujeres que resistieron el asilo a través de escritos y fragmentos de historias de vida nuestras, trabajadoras e investigadoras formadas. por inmersión en el campo de la salud mental y en la lucha antimanicomial. Ensayamos una narrativa interesada en las minucias y delicadezas de estos restos y rastros de la vida cotidiana que encarnan una memoria femenina que fabula mundos que contradicen memorias y narrativas oficiales sobre y acercarse a las mujeres, lo feminino y la atención de la salud mental. Narrarse para transmutar, esta es nuestra apuesta ante el asombro de estos tiempos de exasperación de la lógica del encierro.

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Scrutinizing the poetics of daily life as a political-affective and research attitude, this article essays a narrative composed of traces and rests of women life stories who resisted the asylum through the writing and fragments of stories of our life, worker women and researchers trained through the immersion in the field of mental health and the Anti-asylum Struggle. We essay a narrative interested in the minutiae and delicacies of these rests and traces of the ordinary life that embody a fabulating female memory of worlds that contradict memories and official narratives about and regarding woman, feminine, and mental health care. Narrating oneself to transmute, this is our bet in the face of the astonishment of these exasperation times of the confinement logic.

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