Stylus (Rio de Janeiro)
ISSN 1676-157X
IZCOVICH, Luis. As marcas da interpretação. []. , 25, pp.69-73. ISSN 1676-157X.
^lpt^aO presente artigo faz uma importante articulação entre a interpretação e o final de análise. Nele, o autor interroga se aquele que não tenha levado sua própria análise até sua conclusão poderá assegurar a direção de uma análise, como também poderá fazer uma interpretação "à bon escient", ou seja, uma interpretação intencional, aquela que se faz com conhecimento de causa e em função de uma finalidade. Conclui defendendo a tese de Lacan, presente desde 1958 no texto A direção do tratamento, que ter atravessado a experiência de final de análise não só é necessário para saber como no que se refere à sua conclusão, mas também condiciona a pertinência da interpretação.^len^aThe article brings an important articulation between interpretation and the end of an analysis. It is questioned if the one who has not taken his/her own analysis until the end would be able to ascertain the direction of an analysis, or also to come up with an interpretation "á bonescient", that is, an intentional interpretation which is done with full knowledge of the case and based on an objective. The author concludes defending Lacan's thesis, present in The direction of the treatment since 1958, that having gone through the experience of end of analysis, not only is it necessary to get to know to what the conclusion refers to, but also it conditions the pertinence of the interpretation.
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