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Stylus (Rio de Janeiro)

 ISSN 1676-157X

MARTINHO, Maria Helena. O que responde o psicanalista sobre a perversão?. []. , 26, pp.101-107. ISSN 1676-157X.

^lpt^aEsse texto aborda a perversão a partir dos fundamentos teórico-clínicos de Freud e Lacan, destaca o movimento lógico que delimita a perversão na obra freudiana e verifica uma convergência nas teses de ambos os autores, no que se refere à diferenciação entre a perversidade e a perversão como estrutura clínica. O texto salienta que as práticas de gozo perverso não determinam a estrutura perversa. O matema da fantasia sadiana, forjado por Lacan, é tomado para demonstrar a Verleugnung freudiana, o modo que os sujeitos perversos encontram para lidar com castração da mãe/mulher. As fórmulas quânticas da sexuação, formuladas por Lacan, são utilizadas para evidenciar que a diferença entre a neurose e a perversão se explicita na estratégia de gozo que o sujeito utiliza na relação com o seu parceiro. Esse texto convoca a comunidade analítica ao debate uma vez que enuncia os impasses da clínica.^len^aDeparting from Freud's and Lacan's theoretical-clinical fundaments, the article discusses perversion, highlighting the logical move which marks perversion in Freud's work and verifying a convergence in the propositions of both authors with regard to the differentiation between perversity and perversion as a clinical structure. The text argues that practices of perverted jouissance do not determine the perverse structure. The mathema of sadian fantasy, forged by Lacan, is taken to demonstrate the Freudian Verleugnung, the way perverse subjects find in order to deal with castration of the mother/wife. The quantic formulae of sexuation, conceived by Lacan, are used to put to evidence the fact that the difference between neurosis and perversion becomes explicit in the strategy of jouissance that the subject uses in the relationship with his/her partner. This text invites the analytical community to debate, once it expresses the deadlocks of the clinic.

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