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Stylus (Rio de Janeiro)

 ISSN 1676-157X

CALADO, Paula Rodrigues. Sobre o delírio na psicose: a relação com o Grande Outro na paranoia e na esquizofrenia. []. , 32, pp.99-107. ISSN 1676-157X.

^lpt^aTendo em vista a complexidade dos fenômenos psicóticos e a importância do reconhecimento, por parte do analista, da psicose na experiência clínica, o objetivo deste trabalho é abordar as psicoses de ordem paranoica e esquizofrênica, por meio de uma perspectiva lacaniana, diferenciando-as do campo das neuroses. Explorou-se também a relação do psicótico com a linguagem e a localização do sujeito em face do Grande Outro. O que diferencia o sujeito psicótico do neurótico é a sua relação com o significante. Com base nos estudos de Jacques Lacan sabemos que na psicose não há recalque, ou seja, não se trata de um inconsciente enigmático que exige um deciframento do discurso por parte do analista. Em se tratando de psicose, o inconsciente está presente de uma maneira singular: desvelado. Foram levantados questionamentos sobre a clínica da psicose no que diz respeito à transferência, à simbolização e ao lugar do analista ante àquele que delira.^len^aIn light of the complexity of the psychotic phenomena and the importance of identifying psychosis in the clinical experience by the analyst, the objective of this article is to approach the cases of psychosis of paranoia and schizophrenia through a Lacanian perspective, and differentiate them from those in the field of the neurotic types. The article has also explored the relation of psychotic with language and the position of the subject in relation to the Big Other. The difference between the psychotic and the neurotic subjects is its relation to the significant. Based on Jacques Lacan's work, we know that in psychosis there is no psychological repression, that is, it does not concern an enigmatic unconsciousness which requires the analyst to decipher the discourse. Regarding psychosis, the unconscious is present in a singular manner: unveiled. Questions about the clinic of psychosis were raised in relation to transference, symbolization, and the place of the analyst towards the person who are delirious.

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