Stylus (Rio de Janeiro)
ISSN 1676-157X
MARTINS, Ana Carolina Borges Leão. Quem será o mais-um? Contribuições da psicanálise para o campo da política. []. , 36, pp.121-130. ISSN 1676-157X.
^lpt^aQuem será o mais-um? A pergunta que se repete a cada novo cartel constituído nos servirá de mote para discutir as contribuições da psicanálise para o campo da política. Em uma perspectiva lógica, investigaremos a distinção entre a política do Um, agenciada pela exceção, e as políticas do um a um, em estreita articulação com a função do mais-um. Descentralizadas, pluralizadas, singularizadas, as políticas do um a um nos remetem à possibilidade de fazer laço entre sujeitos dessemelhantes, tomados em suas inteiras singularidades. Sob tal perspectiva, se há um índice de "quem será o mais-um", ele se refere às chances de contar (com) a diferença no trabalho que se produzirá um a um. Nas conclusões, a dimensão política da função do mais-um será retomada em uma perspectiva mais ampla, do cartel à pólis, no debate das questões relacionadas com o governo e a diferença.^len^aWho will be the plus one? The same question asked in each newly established cartel will serve as a motto to discuss the contributions of psychoanalysis to politics. From a logical perspective, we will investigate the distinction between the policy of the One, mediated by the exception, and the one to one policies, in close coordination with the function of the plus one. Decentralized, pluralized and singularized, one-to-one policies remind us of possible linkages among dissimilar subjects taken in their entire singularities. In such a perspective, any sign of "who the plus one will be" will refer to the odds of counting (on) difference, in the work that will be produced one by one. In the conclusions, the political realm of the role of the plus one will be resumed in a broader perspective, from the cartel to the polis, in the debate on issues related to governance and difference.^les^a¿Quién será el más uno? La misma pregunta formulada en cada cártel recién establecido servirá como lema para discutir las contribuciones del psicoanálisis a la política. Desde una perspectiva lógica, investigaremos la distinción entre la política del Uno, mediada por la excepción, y las políticas del uno a uno, en estrecha coordinación con la función del otro. Las políticas descentralizadas, pluralizadas y singularizadas de uno-a-uno nos recuerdan los posibles vínculos entre sujetos diferentes tomados en su total singularidad. Bajo esa perspectiva, cualquier señal de "quién será el más uno" se referirá a las probabilidades de contar (en) la diferencia, en el trabajo que se producirá uno por uno. En las conclusiones, el ámbito político del papel del más uno se reanudará en una perspectiva más amplia, desde el cartel hasta la polis, en el debate sobre cuestiones relacionadas con la gobernanza y la diferencia.^lfr^aQui sera le plus un ? Cette question, qui se pose à chaque cartel nouvellement établi, servira de guide pour discuter les contributions de la psychanalyse au domaine de la politique. D'un point de vue logique, nous étudierons la distinction entre la politique de l'Un, agencée par l'exception, et les politiques de l'un par un, en étroite articulation avec la fonction du plus-un. Décentralisées, pluralisées et singularisées, les politiques de l'un par un renvoient aux liens possibles entre des sujets différents, pris dans leur singularité. Dans une telle perspective, s'il y a un indice de "qui sera le plus-un", il se réfère à la probabilité de compter (sur) la différence, dans le travail qui se produira un par un. La dimension politique de la fonction du plus-un sera reprise à partir d'une perspective plus large, du cartel à la polis, dans le débat concernant les questions liées au gouvernement et à la différence.
: .