20 1 
Home Page  


Psicologia USP

 ISSN 1678-5177

BASTOS, Rogério Lustosa. Suicídios, Psicologia e vínculos: uma leitura psicossocial. []. , 20, 1, pp.67-92. ISSN 1678-5177.

^lpt^aEste artigo, pensando o suicídio por um contínuo existencial com diferentes graus (primeiros graus de suicídio - desvelando-se por fantasias inconscientes; graus intermediários - caracterizando-se por tentativas de suicídio; graus extremos - destacando-se pelo suicídio fatal), ainda o debate pela perspectiva de Freud e Jung. Mas busca-se, sobretudo, relacionar o suicídio ao processo psicossocial, estudado aqui pelo vínculo. Esse, basicamente apreendido como um padrão vincular, inicia-se na família (socialização primária). Assim, diante da hipótese de se ter vivido sob padrão vincular com pendor à desestrutura (relacionada à dificuldade de cada membro se diferenciar), esse padrão tende a se repetir pela socialização secundária: grupo conjugal, de trabalho, de educação, de religião, etc. Enfim, sem o apoio devido, em alguns casos essa dificuldade leva às tentativas e aos suicídios fatais. Tanto essa discussão quanto o processo psicossocial serão desenvolvidas aqui, principalmente, pela visão institucional de Bastos (2001b), Bleger (1984), Guirado (2004).^len^aThinking suicide as an existential continuous with different degrees (first degrees - unconscious fantasies; intermediate degrees - suicide attempts; extreme degrees - fatal suicide), this article aims primarily at discussing the approaches of Freud and Jung on the subject. Moreover, it attempts to associate suicide to psychological processes, centered on bonding. These are basically seen as a bonding pattern initiated within the family group (primary socialization). Therefore, a pattern characterized by disruption (a difficulty to allow its members to differentiate themselves) at this first level tends to be repeated during the secondary socialization events: conjugal, work, education, religion relationships, etc. Thus, without proper support, in some cases, this difficulty can lead to attempts or fatal suicides. This issue as well as its psychosocial processes will be discussed particularly through the institutional approach of Bastos (2001b), Bleger (1984), Guirado (2004).^lfr^aEn pensant le suicíde par un contínuum existentiel ayant des différents dégrés (premiers dégrés de suicide - dénoncés par des fantaisies inconscientes; des dégrés intermédiaires - caractérisés par des tentatives de suicide; des dégrés extrêmes - qui se font remarquer par le suicide fatal), cet article met à jour le débat par une perspective freudienne et jungienne. Mais, on cherche surtout à faire le rapport entre le suicide et un processus psychosocial, étudié par le lien social. Celui-ci, après tout, appris comme une norme de liaison, débute dans la famille (socialisation primaire). De cette façon, devant l´ hypothèse d´avoir vécu dans une norme de liaison tendant à la déstructuration (ayant rapport à la difficuté de chaque membre se différencier), cette norme tend à se répéter par la socialisation secondaire: groupe de conjoints, de travail, d´éducation, de religion etc. Bref, sans l´appui nécessaire, dans quelques cas, cette difficulté mène aux tentatives de suicide et aux suicides. Cette discussion aussi bien que ce processus psychosocial y sont développés, principalment, par le point de vue institutionnel de Bastos (2001b), Bleger (1984), Guirado (2004).^les^aPensando el suicídio como un continuo existencial con diferentes grados (primeros grados de suicidio - manifestándose a través de fantasias inconscientes; grados intermedios - expresándose por tentativas de suicidio; grados extremos - destacándose por el suícidio fatal), este estudio lo discute desde la perspectiva de Freud y Jung. Pero se busca, sobre todo, relacionar el suicidio al proceso psico-social, estudiado aqui por el vínculo. Ese, básicamente apreendido como un padrón vincular, se inicia en la familia (socialización primaria). Así, frente a la hipótesis de haber vivido bajo el padrón vincular con tendéncia a la desectrutura (relacionado a la dificultad de cada miembro de diferenciarse), ese padrón tiende a repetirse por la socialización secundaria: grupo conyugal, grupo de trabajo, de educación, de religión etc. Finalmente, sin el apoyo devido, en algunos casos esa dificultad lleva a las tentativas y a los suicidios fatales. Tanto esa discusión como el proceso psico-social serán desarrollados aqui, principalmente, por la visión institucional de Bastos (2001b), Bleger (1984), Guirado (2004).

: .

        · | | | |     · |     · ( pdf )