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Vínculo

 ISSN 1806-2490

SANCHEZ ESCARCEGA, Jorge. Transferência no tratamento psicanalítico com casais. []. , 5, 1, pp.68-75. ISSN 1806-2490.

^lpt^aO autor articula o conceito de transferência nas relações de casais por duas perspectivas: a) a que se produz nos namorados em sua dimensão intra-psíquica (em que reina a pulsão e os mecanismos de negação, cisão e identificação projetiva, e em seu extremo não é possível intersubjetividade nenhuma), e b) a que se origina na dimensão interpsíquica ou intersubjetiva (onde o principal problema é a capacidade para tolerar a alteridade, em outras palavras, a possibilidade de conceber-se e representarem-se mutuamente como pessoas afastadas e ligadas ao mesmo tempo em um vínculo percebido como complementar e diferente). Por outro lado, são indicadas algumas particularidades do conceito de transferência na terapia com casais, especialmente em relação com o analista, porquanto, com sua presença, introduz uma alteração básica em um vínculo que originalmente é exclusivo de dois.^len^aThe author puts together in this paper two perspectives of transference in couples relationships: a) the one that is produced between partners in their intrapsychic dimension (where drive, negation, splitting and projective identification reign, and where, in extreme, is not possible any intersubjectivity), and b) the one that arises form interpsychic or intersubjectivity dimension (where central problem is the achievement of a capacity to tolerate the “otherness” of the couple, that is, the mutual representation as separated and at the same time united persons, in a relationship that is perceived either complementary and different). On the other hand, there are shown some peculiarities of the concept of transference when in couple’s therapy situation, specially in reference to the role of the analyst, due to the fact that he or she introduces a basic alteration in a relationship that is called to be exclusively of two persons.^les^aEl autor intenta articular el concepto de transferencia en las relaciones de pareja desde dos perspectivas: a) la que se produce entre los compañeros amorosos en su dimensión intrapsíquica (donde reina lo pulsional y los mecanismos de negación, escisión e identificación proyectiva, y donde en su extremo no es posible intersubjetividad alguna), y b) la que surge en la dimensión interpsíquica o intersubjetiva (donde el problema central es la capacidad para tolerar la alteridad, es decir, la posibilidad de concebirse y representarse mutuamente como personas separadas y unidas a la vez en un vínculo que es percibido como complementario y diferente). Por otro lado, se indican algunas particularidades del concepto de transferencia dentro de la terapia de parejas, especialmente en relación al analista, en tanto éste, con su presencia, introduce una alteración básica en un vínculo que en su origen está llamado a ser exclusivamente de dos.

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