5 2 
Home Page  


Vínculo

 ISSN 1806-2490

BRASILIANO, Silvia. Psicoterapia analítica de grupos com drogadictos: há uma especificidade afinal? Contribuições para uma discussão. []. , 5, 2, pp.172-185. ISSN 1806-2490.

^lpt^aA origem da psicoterapia analítica de grupo com drogadictos pode ser remetida ao trabalho dos Alcoólatras Anônimos e seus dois pressupostos: a importância da dinâmica grupal e a centralidade da abstinência. Embora o primeiro possa ter sido amplamente favorável à instalação da psicanálise de grupo, a questão da direção para a cura do sintoma parece ter constituído uma marca que dificultou a sua expansão. O percurso desta terapêutica parece ter sido dificultado também pelas resistências da instituição psicanalítica clássica ao desenvolvimento de concepções não restritas à prática ortodoxa. O marco com que a clínica psicanalítica com drogadictos pode operar é definido a partir da construção de novos dispositivos, que, fundamentalmente respeitem a escuta do funcionamento psíquico dos drogadictos.^len^aAnalytic group psychotherapy for drug addicts has its origin in the Alcoholic Anonymous initiative and its two premises: the importance of group dynamic approach and withdrawal as a core element. While the former may has favored group psychoanalysis, focusing on symptom cure seems to have prevented its widespread application. The advance of this therapy apparently has also been hindered by resistance from classic psychoanalysis institution against the development of conceptions unrestrained by traditional practice. The framework of psychoanalysis in drug addicts is based on the construction of new resources that essentially respect the listening to drug addicts’ psychic functioning.^les^aEl origen de la psicoterapia de grupo con drogadictos puede ser relacionada al trabajo de los Alcohólicos Anónimos y sus dos postulados: la importancia de la dinámica grupal y el papel central de la abstinencia. Aunque el primero pueda haber sido muy favorable a la instalación del psicoanálisis de grupo, la problemática de la dirección de la cura del síntoma parece haber constituido una marca que dificultó su expansión. El camino de esta terapéutica parece también haber sido dificultado por las resistencias de la institución psicoanalítica clásica, al desarrollo de conceptos no restrictos a la práctica ortodoxa. El marco con que la clínica psicoanalítica con drogadictos puede trabajar es definido a partir de la construcción de nuevos dispositivos, que, fundamentalmente respeten la escucha del funcionamiento psíquico de los drogadictos.

: .

        · | | |     · |     · ( pdf )

 

Creative Commons License All the contents of this journal, except where otherwise noted, is licensed under a Creative Commons Attribution License