15 3 
Home Page  


Estudos e Pesquisas em Psicologia

 ISSN 1808-4281

ROSA, Carlos Mendes; VERAS, Lana    ASSUNCAO, Alysson. Reflexos do tempo: uma reflexão sobre o envelhecimento nos dias de hoje. []. , 15, 3, pp.1027-1044. ISSN 1808-4281.

^lpt^aReflexões sobre a maneira como lidamos com o envelhecimento, com os sinais da passagem do tempo e com a finitude, são colocadas em cena neste artigo. A morte, na sociedade ocidental dos tempos atuais, tem sido, frequentemente, tratada com negação e com evitação. De modo que o envelhecer, como sua antessala, é muitas vezes associado a estereótipos de obsolescência, devendo ser evitado ou camuflado. As repercussões do desencontro entre uma subjetividade imortal e um corpo envelhecido podem estar ligadas a vivências de sofrimento que não vêm encontrando amplos espaços de expressão e acolhimento em uma sociedade atravessada pelo imperativo da felicidade, pela espetacularização, pelo culto da performance e pela patologização e medicalização da tristeza. Os autores encontraram - no diálogo com obras artísticas da literatura, da escultura e da fotografia - a possibilidade de pensar alguns dos sentidos do envelhecer e da finitude na contemporaneidade.^len^aReflections on how we deal with aging, the signs of passage of time and the notion of finitude, are put into scene in this article. Death has been treated with denial and avoidance in the modern Western society. The aging process, as his anteroom, is often associated with stereotypes of obsolescence, so that must be avoided or hidden. The repercussions of the mismatch between an immortal subjectivity and the aged body may be linked to experiences of suffering that doesn't find an ample place for expression and acceptance in a society crossed by the imperative of happiness, the spectacle, the cult of performance, the pathologizing and medicalization of sadness. The authors found - in the dialogue with literature, painting, sculpture and photography - the chance to think some of the senses of aging and finitude nowadays.^les^aReflexiones sobre cómo lidiar con el envejecimiento, los signos del paso del tiempo y la noción de finitud se ponen en escena en este artículo. La muerte ha sido tratado con la negación y la evitación en la sociedad occidental moderna. El proceso de envejecimiento, como su antesala, se asocia a menudo con los estereotipos de la obsolescencia, por lo que debe evitarse o escondidos. Las repercusiones de la falta de coincidencia entre una subjetividad inmortal y el cuerpo envejecido pueden estar vinculados a experiencias de sufrimiento que no encuentran un lugar amplio para la expresión y la aceptación en una sociedad atravesada por el imperativo de la felicidad, el espectáculo, el culto de la actuación, la patologización y medicalización de la tristeza. Los autores encontraron - en el diálogo con la literatura, la pintura, la escultura y la fotografía - la oportunidad de pensar en algunos de los sentidos del envejecimiento y la finitud en la actualidad.

: .

        · | | |     · |     · ( pdf )

 

Creative Commons License All the contents of this journal, except where otherwise noted, is licensed under a Creative Commons Attribution License