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Estudos e Pesquisas em Psicologia

 ISSN 1808-4281

OLIVEIRA, Flavia Lana Garcia de    SANTOS, Tania Coelho dos. A lógica do fantasma na passagem da modernidade à contemporaneidade. []. , 18, 3, pp.932-952. ISSN 1808-4281.

^lpt^aA clínica contemporânea nos confronta com sujeitos sujeitados a imposições maciças do gozo. As fixações pulsionais comparecem, muitas vezes, livres do ocultamento fantasmático no inconsciente. Prevalece um tipo de laço com o Outro que remonta às modalidades mais arcaicas de relação do eu com o objeto. Diante deste cenário, interrogamos qual seria o estatuto do fantasma hoje. Nosso fio condutor será a hipótese de um rebaixamento da eficácia simbólica da autoridade paterna em conter o egoísmo pulsional que se manifesta na radicalização dos apelos ao gozo ilimitado. A gramática fantasmática é um anteparo simbólico-imaginário que permite interpretar a posição libidinal de cada um diante do real do desejo do Outro. O desmentido da função do pai como agente da castração, engendra um sujeito voraz, cuja debilidade do eu resulta em alterações psicóticas do caráter.^len^aThe contemporary clinic confronts us with subjects subject to massive impositions of jouissance. Drive fixations often appear free from the phantasmatic occultation in the unconscious. A kind of bond prevails with the Other that goes back to the more archaic forms of relation of the self to the object. Faced with this scenario, we ask what the status of the phantasm would be today. Our guiding principle will be the hypothesis of a debasement of the symbolic efficacy of paternal authority in containing drive's egoism, which manifests itself in the radicalization of the calls to unlimited jouissance. The phantasmatic grammar is a symbolic-imaginary screen that allows for interpreting the libidinal position of each one when faced the real of the desire of the Other. The disavowal of the paternal function as an agent of castration produces a voracious subject, whose weakness of self results in psychotic alterations of character.^les^aLa clínica contemporánea nos confronta con sujetos sometidos a imposiciones masivas del goce. Las fijaciones pulsionales, frecuentemente, están libres del ocultamiento fantasmático en el inconsciente. Prevalece un tipo de lazo con el Otro que se remonta a las modalidades más arcaicas de relación del yo con el objeto. Ante este escenario, interrogamos cuál sería el estatuto del fantasma hoy. Nuestro hilo conductor será la hipótesis de un descenso de la eficacia simbólica de la autoridad paterna en contener el egoísmo pulsional que se manifiesta en la radicalización de las llamadas al goce ilimitado. La gramática fantasmática es una mampara simbólica-imaginaria que permite interpretar la posición libidinal de cada uno ante el real del deseo del Otro. El desmentido de la función del padre como agente de la castración, engendra un sujeto voraz, cuya debilidad del yo resulta en alteraciones psicóticas del carácter.

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