23  
Home Page  


Estudos e Pesquisas em Psicologia

 ISSN 1808-4281

PIZZIMENTI, Enzo Cléto    ESTEVAO, Ivan Ramos. A Formação do Psicanalista e os Princípios de Seu Poder. []. , 23, spe, pp.1633-1650.   20--2024. ISSN 1808-4281.  https://doi.org/10.12957/epp.2023.80530.

^a

Este artigo se propõe a elaborar, a partir da formação do psicanalista e da política da psicanálise, a articulação entre os campos psicanalítico e da saúde mental. Para isso, parte-se do alerta de Freud quanto ao risco de a psicanálise figurar como uma técnica a mais, no rol das especialidades médicas, somado às questões colocadas por Franco Basaglia para a Psiquiatria e a Psicanálise. Compreende-se que tanto os questionamentos de Basaglia, quanto as justificativas dadas por Lacan em seu retorno a Freud, têm como possível elo o alerta quanto ao risco de reduzir o tratamento dispensado para sujeitos em situação de intenso sofrimento psíquico, bem como a formação ofertada no interior das instituições psicanalíticas, a um mero exercício de adequação social. Nesse sentido, indicamos ser a política do psicanalista, com seu radical compromisso com a perspectiva de não redução da Psicanálise à oferta de um tratamento que negue a condição de falta-a-ser do sujeito, uma perspectiva possível para situar o psicanalista frente ao aparelhamento das instituições, sejam as de saúde mental, sejam aquelas que atravessam a formação do psicanalista, como a Universidade e as Escolas de Psicanálise.

^lpt^a

This article proposes to elaborate from the education of psychoanalysts and the politics of psychoanalysis, the articulation between the psychoanalytic and mental health fields. To that end, it starts with Freud's warning about the risk of psychoanalysis appearing as one more technique in the list of medical specialties, added to the questions raised by Franco Basaglia to Psychiatry and Psychoanalysis. It is understood that both Basaglia's questions and the justifications given by Lacan in his return to Freud have as a possible link the alert regarding the risk of reducing the treatment given to subjects in situations of intense psychic suffering, as well as the education offered in the within psychoanalytic institutions, to a mere exercise of social adequacy. In that sense, we indicate that the psychoanalyst's policy, with his radical commitment to the perspective of not reducing Psychoanalysis to the offer of a treatment that denies the subject's condition of lack-to-be, is a possible perspective to place the psychoanalyst in the face of the rigging of institutions, whether those of mental health or those that permeate the education of psychoanalysts, such as the University and Schools of Psychoanalysis.

^len^a

Ese artículo se propone elaborar, a partir de la formación del psicoanalista y de la política del psicoanálisis, la articulación entre los campos psicoanalíticos y de la salud mental. Para eso, partimos de la alerta de Freud cuanto al riesgo del psicoanálisis engendrar como una técnica a más en el rol de las especialidades médicas, sumado a las cuestiones planteadas por Franco Basaglia para la Psiquiatría y el Psicoanálisis. Se entiende que tanto los cuestionamientos de Basaglia, cuanto las justificativas ofrecidas por Lacan en su retorno hacia Freud tienen como posible enlace la alerta cuanto, al riesgo en reducir el tratamiento dispensado para los sujetos en situación de intenso sufrimiento psíquico, así como la formación ofrecida en el interior de las instituciones psicoanalíticas, a un simples ejercicio de adecuación social. En ese sentido, indicaremos ser la política del psicoanalista, con su radical compromiso con la perspectiva de la no reducción del Psicoanálisis a una oferta de un tratamiento que niegue la condición de falta-a-ser del sujeto, una perspectiva posible para situar el psicoanalista frente al preparo de las instituciones, sean de salud mental, sean aquellas que atraviesan la formación del psicoanalista, como la Universidad y las Escuelas de Psicoanálisis.

^les

: .

        · | | |     · |     · ( pdf )