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Arquivos Brasileiros de Psicologia

 ISSN 1809-5267

GASPARD, Jean-Luc. Rapport au savoir et psychose ordinaire: considérations cliniques. []. , 62, 2, pp.14-24. ISSN 1809-5267.

^lfr^aL’introduction du syntagme « psychose ordinaire » par J-A Miller a permis de souligner l’actualité d’une nouvelle clinique dite « continuiste », ne renvoyant plus la psychose sur les seules formes épinglées par le discours psychiatrique. Au temps où l’Autre n’existe pas, la prise en charge de ces sujets permet de prendre acte des modalités de bricolage permettant de faire tenir ensemble les catégories RSI et d’engager une réflexion autour du lien entre fonction paternelle et rapport au savoir. Pour cela, partons de la distinction entre névrose et psychose à partir de la relation du sujet au savoir puis de sa rencontre avec un analyste et [de l´apparition- de la manifestation] d´un savoir déjà constitué, d´un savoir total, d´où le psychotique retire [extrait] sa certitude. Parallèlement, ce distinguo névrose-psychose nous renvoie à ce qu´il en advient de l´activité de pensée et du rapport au corps. Deux cas cliniques qui abordent la honte, nous permettent de pointer des similitudes et des dissimilitudes entre névrose et psychose ordinaire dans la relation au savoir. Et de conclure sur la position de l´analyste, comme destinataire de signes hors-sens, pour ouvrir au lien social le sujet de la psychose.^lpt^aA introdução do sintagma “psicose ordinária” por J.-A. Miller permitiu enfatizar a atualidade de uma nova clínica dita “continuista”, não relegando mais a psicose somente às formas fixadas pelo discurso psiquiátrico. No tempo em que o Outro não existe, o atendimento desses sujeitos permite levar em conta as modalidades de bricolagem que fazem com que as dimensões RSI se mantenham juntas. Este artigo pretende iniciar uma reflexão em torno das ligações entre função paterna e relação ao saber. Para tanto, parte da distinção entre neurose e psicose a partir da relação do sujeito com o saber e discute o encontro do sujeito com um analista e o comparecimento de um saber já constituído, um saber total, de onde o psicótico retira sua certeza. Ao mesmo tempo, distingue na psicose o processo de pensamento e a relação com o corpo. A partir de dois casos clínicos, aborda a vergonha e a descrença e enfatiza as semelhanças e diferenças entre neurose e “psicose ordinária” na relação com o saber. Conclui com considerações sobre a posição do analista, de destinatário de signos sem sentido, com vistas a auxiliar uma abertura ao laço social para o sujeito da psicose.^len^aThe introduction of the syntagm "ordinary psychosis" by J-A miller has enabled to underline the current relevance of a new clinic called "continuist", no more accepting psychosis in the forms fixed by the psychiatric discourse. In times when the Other does not exist, the treatment of these subjects allows to unveil the types of bricolage, making it possible to enlace the categories RSI. This article seeks to initiate a reflection about the links between paternal function and relation to knowledge. In order to do this, starts from the distinction between neurosis and psychosis based on the subject's relation to knowledge and discusses the subject's encounter with an analyst, as well as the presence of an already constituted knowledge, a total knowledge, from which the psychotic derives his certainty. At the same time, distinguishes the process of thought and the relation to the body in psychosis. From two clinical cases, approaches the shame and the disbelief, and emphasizes the similarities and differences between neurosis and "ordinary psychosis" in the relation to knowledge. The article concludes with considerations about the analyst's position of addressee of signs without sense, which intends to assist an opening to the social lace for the psychosis' subject.

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