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Arquivos Brasileiros de Psicologia

 ISSN 1809-5267

LIMA, Nádia Laguárdia de; SOUZA, Eduardo Pio de; REZENDE, Alice Oliveira    MESQUITA, Ana Carolina Roritz. Os adolescentes na rede: uma reflexão sobre as comunidades virtuais. []. , 64, 3, pp.2-18. ISSN 1809-5267.

^lpt^aEste artigo apresenta o resultado parcial de uma pesquisa realizada junto aos fóruns de algumas comunidades do Orkut formadas por adolescentes. Interroga a possibilidade de as comunidades virtuais funcionarem como um espaço de expressão das singularidades, contribuindo para a formação reflexiva e crítica dos adolescentes, ou de, pelo contrário, servirem à segregação e ao mercado do consumo. Apresenta alguns dados levantados junto às comunidades do Orkut e uma reflexão sobre essa investigação, a partir de autores da Psicologia Social, da Psicanálise, da Sociologia e da Filosofia que analisam a contemporaneidade. Conclui que, apesar das diferentes formas de utilização das redes sociais virtuais, nas comunidades pesquisadas houve o predomínio de uma padronização dos discursos, imagens e significados sociais, numa lógica segregativa, que apaga as singularidades.^len^aThis article presents partial results of a study conducted with some Orkut communities formed by adolescents. It also wonders if virtual communities work as a space for expression of singularities, contributing to the formation of reflective and critical adolescents, or, rather, they serve to their segregation to the consumer market. Also, it presents some data collected from the communities of Orkut and a reflection on this research, based onsocial psychology, psychoanalysis, sociology and philosophy authors that examine contemporary culture. Then it concludes that, despite the different uses of social networking, there is in these communities the prevalence of a standardization of speeches, images and social meanings, a segregationist logic that erases the singularities.^les^aEste artículo presenta resultados parciales de una encuesta realizada en foros de algunas comunidades de Orkut formadas por adolescentes. Pregunta la posibilidad de que las comunidades virtuales funcionen como un espacio de expresión de singularidades, contribuyendo a la formación reflexiva y crítica de los adolescentes, o, por el contrario, si sirven para su segregación en el mercado de consumo. Se presentan algunos datos recogidos de las comunidades de Orkut y una reflexión sobre esta investigación de los autores de psicología social, psicoanálisis, sociología y filosofía que examinan la cultura contemporánea. Se concluye que, a pesar de las diferentes formas de uso de las redes sociales virtuales, en las comunidades encuestadas hubo predominio de una estandarización de los discursos, imágenes y significados sociales, una lógica segregacionista que borra las singularidades.

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