73 3 
Home Page  


Arquivos Brasileiros de Psicologia

 ISSN 1809-5267

ROSA, Camila Terra da    WEINMANN, Amadeu de Oliveira. Os grandes debates dos anos 1920: notas sobre o feminino, em psicanálise. []. , 73, 3, pp.23-38. ISSN 1809-5267.  https://doi.org/10.36482/1809-5267.arbp2021v73i3p.23-38.

^lpt^aEste trabalho tem como foco a emergência de uma geração de psicanalistas mulheres, nos anos 1920, cuja autoria foi reconhecida e que encontrou um lugar na história do movimento psicanalítico. A partir de um breve contraste com a geração de psicanalistas mulheres dos anos 1910, o artigo interroga: o que tornou possível às analistas dos anos 1920 ocuparem um novo lugar? Nesse sentido, realçamos dois processos: o avanço das lutas feministas, encarnadas no movimento sufragista, e a abertura de um tempo em que as controvérsias, no movimento psicanalítico, não implicam, necessariamente, rupturas. A partir do Congresso de Berlim, em 1922, três temas dominaram os debates: a formalização da prática clínica, a análise de crianças e a sexualidade feminina. Nossa hipótese é de que o problema do feminino perpassa esses três temas como efeito de uma marca instaurada pela geração de 1910, que a de 1920 ativa, retrospectivamente.^len^aThis paper focuses on the emergence of a women's psychoanalysts generation, in the 1920's, whose authorship was recognized and that founded a place in the history of the psychoanalytic movement. Stating from a brief contrast with the women's psychoanalysts generation from the 1910's, this paper questions: what made possible to the analysts from the 1920's to occupy a new position? In this sense, we highlight two processes: the advance of the feminists fights, incarnated in the suffragist movement, and the opening of a time of controversy, in the psychoanalytic movement, that do not, necessarily, implies ruptures. From the Berlin's Congress, in 1922, three themes dominate these debates: the formalization of the clinical practice, the analysis of children and the female sexuality. Our hypothesis is that the femininity problem pass through these three themes as effect of a mark established by the generation of 1910, which the generation from 1920 activate, retrospectively.^les^aEste trabajo se centra en el surgimiento de una generación de mujeres psicoanalistas en la década de 1920, cuya autoría fue reconocida y que encontró un lugar en la historia del movimiento psicoanalítico. Partiendo de un breve contraste con la generación de mujeres psicoanalistas de la década de 1910, el artículo se pregunta: ¿qué hizo posible que las mujeres analistas de la década de 1920 ocuparan un nuevo lugar? En este sentido, destacamos dos procesos: el avance de las luchas feministas, encarnadas en el movimiento sufragista, y la apertura de un tiempo en que las controversias, en el movimiento psicoanalítico, no necesariamente implican rupturas. A partir del Congreso de Berlín, en 1922, tres temas dominan los debates: la formalización de la práctica clínica, el análisis de los niños y la sexualidad femenina. Nuestra hipótesis es que el problema de lo femenino permea estos tres temas como efecto de una marca establecida que la generación de 1920 activa, retrospectivamente.

: .

        · | | |     · |     · ( pdf )

 

Creative Commons License All the contents of this journal, except where otherwise noted, is licensed under a Creative Commons Attribution License