Pesquisas e Práticas Psicossociais
ISSN 1809-8908
LOMBA, Debora Emanuelle Nascimento. O que pode o corpo de uma psicóloga?. []. , 11, 1, pp.135-146. ISSN 1809-8908.
^lpt^aO presente trabalho pretende abordar a atuação de uma psicóloga em um pré-vestibular comunitário, bem como as transformações ocorridas em sua atuação através de um "fazer no feminino" inspirado por Stengers. Em seu texto A ciência no feminino, essa autora traz a história de Barbara McClintock e sua maneira peculiar de pesquisar; trago a ideia desse fazer como uma postura diferente da lógica dominante de fazer ciência. Como relato dessa experiência, trago um diálogo com uma aluna que após me gerar um incômodo com sua fala, me fez pensar a construção de um corpo disponível enquanto psicóloga. Para fundamentar esta discussão, adoto principalmente os pensamentos da feminista negra Bell Hooks e dos autores da Teoria Ator-Rede, Bruno Latour, Anemarie Mol e John Law.^len^aThis study aims to report the role of a female psychologist in a pre-university community as well as the changes occurring in her acting through a "make as a female" inspired by Stengers. In her essay Science in the feminine, this author tells the story of Barbara McClintock and his peculiar way to search; I report the idea of this acting as a different way from the dominant logic of doing science. To report this experience, I present a dialogue with a student who, after generating a nuisance with her speech, made me think of building a body available as a female psychologist. In support of this argument, I adopt especially the thinking of the black feminist Bell Hooks and of the authors of the actor-network theory, Bruno Latour, Anemarie Mol and John Law.^les^aEste estudio tiene como objetivo abordar el papel de una psicóloga en una comunidad pre-universitaria, así como los cambios que ocurren en su actuación a través de un "hacer en el femenino", inspirado en Stengers. En su ensayo La ciencia en el femenino, esta autora cuenta la historia de Barbara McClintock y su peculiar manera de pesquisar; relato la idea de esta actuación como una forma distinta a la lógica dominante de hacer ciencia. Para narrar esta experiencia, presento un diálogo con una estudiante que, después de generar un malestar con su discurso, me hizo pensar en la construcción de un cuerpo disponible como una psicóloga. En apoyo de este argumento, adopto en especial los pensamientos de la negra feministas Bell Hooks y de los autores de la teoría del actor-red, Bruno Latour, Anemarie Mol y John Law.
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