Pesquisas e Práticas Psicossociais
ISSN 1809-8908
NETO, Mauricio DIMENSTEIN, Magda. Experiência de Acompanhamento Terapêutico: do hospital à cidade. []. , 11, 2, pp.489-498. ISSN 1809-8908.
^lpt^aAcompanhamento Terapêutico (AT) é um dispositivo clínico-político que se insere no campo da saúde mental como poderoso instrumento de construção da autonomia e da emancipação social, política e cultural do louco. A experiência de acompanhamento de um louco infrator baseado na política da amizade permitiu desinstitucionalizar os cuidados em saúde mental e criar novas possibilidades de vida. O processo de acompanhamento buscou romper com as lógicas tradicionais de cuidado, tais como a terapêutica disciplinar e a terapêutica de controle. Nesse sentido, apostamos nas estratégias de enlace social e expansão territorial para a constituição de redes sociais, de modo que o acompanhado e sua família recebam apoio e suporte. Os encontros produzidos no AT possibilitaram aumento de autonomia, na medida em que o acompanhado passou a decidir e construir novos projetos de vida.^len^aTherapeutic accompaniment (AT) is a clinical and political device that is inserted into the field of mental health as a new and powerful tool for the construction of the autonomy and social, political and cultural emancipation of the mentally ill person. The experience of monitoring with a friendly policy a person with a history of internment in judicial mental hospital allowed deinstitutionalizing the mental care and created new possibilities of living. This follow-up process sought to break with the traditional logic of prison care such as the disciplinary treatment or the control therapy. In this sense, we bet on strategies of social bond and of territorial expansion for the formation of social networks supporting the patient and his family. AT meetings allowed increasing autonomy of the followed person that took decisions and constructed new life projects.^les^aAcompañamiento terapéutico (AT) es un dispositivo clínico y político que se inserta en el campo de la salud mental como una nueva y potente herramienta para la construcción de la autonomía y de la emancipación social, política y cultural de la persona con enfermedad mental. La experiencia de seguimiento con una política amistosa a una persona con una historia de internamiento en el hospital psiquiátrico judicial permitió la desinstitucionalización de la atención mental y ha creado nuevas posibilidades de vida. Este proceso de seguimiento buscaba romper con la lógica tradicional de atención prisiónal, tales como el tratamiento disciplinar y la terapia de control. En este sentido, apostamos por estrategias de lazo social y de expansión territorial para la formación de redes sociales de apoyo al paciente y a su familia. Las reuniones de AT han permitido aumentar la autonomía de la persona, su tomada de decisiones y en la construcción de nuevos proyectos de vida.
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