14 4 
Home Page  


Pesquisas e Práticas Psicossociais

 ISSN 1809-8908

GEWEHR, Rodrigo Barros    PALMEIRA, Amanda Barros Pereira. Jung e a política: uma leitura do sujeito político no pensamento junguiano. []. , 14, 4, pp.1-16. ISSN 1809-8908.

^lpt^aCom a recente publicação da correspondência entre Carl Jung e Erich Neumann, Elisabeth Roudinesco retomou a controvérsia acerca da posição de Jung no que se refere ao antissemitismo. Em referência à Zur gegenwärtigen Lage der Psychotherapie (1934), Roudinesco defende que o conteúdo das cartas em nada contradiz a suposta tendência antissemita de Jung e questiona as consequências do que ela denomina infernal psicologia dos povos. Dado tal contexto, intentar uma leitura do político a partir de Jung parece ecoar questões e complicações que nos são contemporâneas. Poderia a dimensão do coletivo, ao qual o pensamento político de Jung é por vezes reduzido e ao qual é sempre associado, dizer-nos algo sobre a emergência de um sujeito político? Nesse sentido, propomos explorar o modo como o reconhecimento da esfera coletiva condiciona a ação política.^len^aWith the recent publication of the correspondence between Carl Jung and Erich Neumann, Elisabeth Roudinesco resumed the controversy over Jung's position on anti-Semitism. In reference to Zur gegenwärtigen Lage der Psychotherapie (1934), Roudinesco argues that the content of this correspondence does not contradict Jung's alleged anti-Semitic tendency, and examines the consequences of what she calls the infernal psychology of peoples. Given such a context, to approach the political dimension in Jung's thought seems to echo issues and difficulties that are still quite contemporary. Could the dimension of the collective, to which Jung's political thought is sometimes reduced and always associated to, tell us something about the emergence of a political subject? In this sense, we propose to explore how the acknowledgement of the collective sphere outlines political action.^les^aCon la reciente publicación de la correspondencia entre Carl Jung y Erich Neumann, Elisabeth Roudinesco reanudó la controversia acerca de la posición de Jung en relación al antisemitismo. En referencia a Zur gegenwärtigen Lage der Psychotherapie (1934), Roudinesco sostiene que el contenido de las cartas no contradice la tendencia supuestamente antisemita de Jung y cuestiona las consecuencias de lo que llama la psicología infernal de los pueblos. Dado este contexto, el intento de asimilar la dimensión política en el pensamiento de Jung parece hacer eco a problemas y complicaciones que son contemporáneos a nosotros. ¿Podría la dimensión del colectivo, a la que a veces se reduce el pensamiento político de Jung y a la que siempre está asociada, decirnos algo sobre el surgimiento de un sujeto político? En este sentido, nos proponemos explorar cómo el reconocimiento de la esfera colectiva condiciona la acción política individual.

: .

        · | | |     · |     · ( pdf )

 

Creative Commons License All the contents of this journal, except where otherwise noted, is licensed under a Creative Commons Attribution License