4 2 
Home Page  


Epistemo-somática

 ISSN 1980-2005

BATISTA, Glauco. Entre o verbo e a verba. []. , 4, 2, pp.91-98. ISSN 1980-2005.

^lpt^aA prática em instituição hospitalar é permeada por impasses que se relacionam, principalmente, com os processos de atenção e cuidado aos pacientes. Tais impasses e/ou desafios nos convocam a uma formalização -pela via da articulação teórico-prática -da função do psicanalista na instituição, incluindo os limites inerentes aos tratamentos e as impossibilidades e possibilidades da vivência institucional. A partir de inquietações sobre a questão do pagamento dos atendimentos realizados no Hospital, discutidas nas reuniões semanais da Clínica, pretende-se pensar possíveis formas e efeitos da inclusão e manejo do pagamento. O trabalho tem como norte as seguintes questões: O que está em jogo para o paciente e para o psicanalista quando este cobra ou não pelo atendimento? É possível, do ponto de vista da psicanálise, sustentar um atendimento gratuito? Ou, ainda, é possível sustentar um atendimento que seja pago "indiretamente" (via convênio, por exemplo)?^len^aPractice in hospital institutions is pervaded by stand-offs mainly related to patient attention and care procedures. Such stand-offs and/or challenges pose us the issue of formalizing -via theoretical-practical articulation -of the psychoanalyst role in the institution, including intrinsically limits to treatments and the impossibilities and possibilities of the institutional life. Elaborating on concerns about the issue of payment for services provided at the Hospital, which have been discussed in the Clinic weekly meetings, it is intended to devise possible inclusion ways and effects as well as payment handling. The following questions set the north for this paper: What is going hand in hand for the patient and for the psychoanalyst when the latter either charges for the services or does not? Is it possible, from the point of view of psychoanalysis, to support free treatment? Also, is it possible to support indirectly paid treatment (via medical insurance settlement, for instance)?^les^aLa práctica en institución hospitalaria es permeada por dudas que se relacionan principalmente con los procesos de atención y cuidado a los pacientes. Tales dudas y o desafíos nos convocan a una formalización por la vía de la articulación teórico-práctica de la función del psicoanalista en la institución, incluyendo los límites inherentes a los tratamientos y a las imposibilidades y posibilidades de la vivencia institucional. A partir de inquietudes acerca de la cuestión del pago de la atención médica realizadas en el Hospital, discutidas en las reuniones semanales de la Clínica, se pretende pensar en posibles formas y efectos de la inclusión y el manejo de los pagos. El trabajo tiene como meta las siguientes cuestiones: ¿Qué está en juego para el paciente y para el psicoanalista cuando este cobra o no por la atención médica? ¿Es posible, desde el punto de vista del psicoanálisis, sustentar una atención médica gratuita? O quizás, ¿Es posible sustentar una atención médica que sea pagada "indirectamente" (vía convenio, por ejemplo)?^lfr^aLa pratique, dans une institution hospitalière est traversée d'impasses qui se rapportent, em particulier, aux processus d'être attentifs aux patients et de les soigner. Tels impasses et/ou enjeux nous convoquent à façonner -via l'articulation théorique-pratique -la fonction du psychanalyste dans l'institution, y compris les limites inhérentes aux traitements, ainsi qu'aux impossibilités et aux possibilités du vécu institutionnel. A partir de quelques inquiétudes à propos de la question du paiement des séances à l'Hôpital, inquiétudes discutées pendant les réunions hebdomadaires de la Clinique, on essaie de réfléchir sur les formes et les effets possibles de l'inclusion et du maniement du paiement. Le travail a comme cible les questions suivantes: Qu'est-ce qui se trouve en jeu pour le patient et pour le psychanalyste quand celui-ci se fait payer -ou non -la séance ? Est-il possible, du point de vue de la psychanalyse, de soutenir une cure gratuite? Ou encore, est-il possible de soutenir une cure payée "indirectement" (via la sécurité sociale, par exemple)?

: .

        · | | | |     · |     · ( pdf )

 

Creative Commons License All the contents of this journal, except where otherwise noted, is licensed under a Creative Commons Attribution License