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Contextos Clínicos

 ISSN 1983-3482

RIBEIRO, Nathálya Soares et al. Caracterização dos estudos sobre medidas de aliança terapêutica: revisão da literatura. []. , 12, 1, pp.303-341. ISSN 1983-3482.  https://doi.org/10.4013/ctc.2019.121.13.

^lpt^aA aliança terapêutica tem sido apontada como um importante mecanismo do processo psicoterapêutico, sendo constatadas diversas medidas para avaliá-la. Este estudo objetiva caracterizar tais medidas a partir de uma revisão da literatura. Foram incluídos estudos indexados nas bases de dados PubMed, PsycArticles e BVS, que abordavam as análises psicométricas, construção e/ou adaptação de medidas de aliança. Realizaram-se análises dos dados bibliométricos bem como a análise de conteúdo categorial temática, quantitativa e qualitativa. Os resultados apontam instrumentos para mensuração da aliança em variadas versões, avaliados por clientes, terapeutas e observadores, e fundamentados em diferentes modelos teóricos. De modo geral, eles apresentaram boas propriedades psicométricas, embora tenham sido identificadas importantes questões quanto à estrutura fatorial. Para estudos futuros, sugere-se o aprofundamento da discussão da relação entre aliança terapêutica, abordagens psicoterapêuticas e quadro clínico dos clientes. A compreensão do modo como a aliança se comporta no processo psicoterapêutico ainda necessita de esclarecimentos que só serão possíveis à medida que forem reunidas evidências de validade dos instrumentos para sua mensuração. Os pesquisadores devem se atentar à proposta e ao objetivo da avaliação a fim de definir o instrumento mais congruente.^len^aTherapeutic alliance has been considered an important mechanism in the psychotherapeutic process, with several measures to evaluate it. The objective of this study was to characterize these measures through a literature review. Indexed studies in PubMed, PsycArticles, and BVS databases were selected if they addressed psychometric analysis, the construction and /or adaptation of alliance measures. Bibliometric and quantitative and qualitative content analysis were conducted. Results pointed alliance measures ranged in various ways, as by clients, therapists and observers, and based on different theoretical models. Overall, they presented adequate psychometric properties. Nonetheless, important factorial structure problems were found. For future studies, we suggest further discussion on the relationship between therapeutic alliance, psychotherapeutic approaches, and client clinical condition. Understanding of the alliance dynamics in the psychotherapeutic process is still unclear and depends on the study of validity evidences of alliance measures. Researchers should pay attention on the proposal and the aims of the alliance evaluation in order to define the most congruent instrument.

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