13 1 
Home Page  


Gerais : Revista Interinstitucional de Psicologia

 ISSN 1983-8220

CORREIA JUNIOR, Onair Zorzal    BARROS, Vanessa Andrade de. O Trabalho como Pena Alternativa: Análise de um Projeto para Cumpridores de Prestação de Serviço à Comunidade. []. , 13, 1, pp.1-18. ISSN 1983-8220.  https://doi.org/10.36298/gerais2020130107.

^lpt^aEste artigo, realizado com base em um estudo empreendido com cumpridores de Prestação de Serviço à Comunidade (PSC) - modalidade de pena alternativa à prisão -, tem como objetivo investigar o sentido por eles atribuído a esse trabalho, identificado como penalidade. Os referenciais teórico-metodológico selecionados para a pesquisa foram a Psicossociologia do Trabalho e a Ergologia, acionados com a função de acompanhar um grupo de nove cumpridores de PSC em atividades desempenhadas em uma instituição na cidade de Santana do Paraíso, Minas Gerais. No que diz respeito aos resultados da pesquisa, concluiu-se que as atividades desempenhadas possibilitaram aos sujeitos a ressignificação da experiência de penalização e a construção de outras zonas de sentido para o trabalho. Emergiram ressalvas ao discurso de valorização da PSC, mediante o questionamento da penalização como garantia da não reincidência criminal. Dessa forma, sugere-se pensar em atividades de trabalho que estimulem amplamente a participação social e a valorização subjetiva.^len^aBased on a study done with convicts sentenced to Community Service Order (CSO) - modality of sentencing alternative to imprisonment - this paper investigates the meaning attributed by these convicts to this work, identified as a punishment. The theoretical-methodological references selected for the research were Work Psychosociology and Ergology, with the objective of accompanying a group of 9 CSO doers in activities performed at an institution in the city of Santana do Paraíso, MG, Brazil. Regarding the results of the research, it was concluded that the activity enabled the subjects to re-signify the experience of punishment and the construction of other dimensions of meaning for the work. Caveats to the defense of CSOs appeared and there was questioning of whether or not punishment could ensure no repeat offences. In this way, we suggest thinking about work activities that encourage social participation and subjective recognition.

: .

        · | |     · |     · ( pdf )

 

Creative Commons License All the contents of this journal, except where otherwise noted, is licensed under a Creative Commons Attribution License