12 2 
Home Page  


Revista Psicologia Organizações e Trabalho

 ISSN 1984-6657

MARTINS, Soraya Rodrigues    MENDES, Ana Magnólia. Espaço coletivo de discussão: a clínica psicodinâmica do trabalho como ação de resistência. []. , 12, 2, pp.171-183. ISSN 1984-6657.

^lpt^aCom uso do método clínico, esse estudo apresenta e discute alguns aspectos teóricos metodológicos relacionados a práticas de pesquisa-intervenção grupal na clínica do trabalho, apoiado nos princípios da psicodinâmica do trabalho, da psicanálise e da técnica dos grupos operativos, junto ao SUS, com mulheres trabalhadoras de diferentes categorias profissionais que tinham em comum o adoecimento relacionado ao trabalho. Esta articulação viabiliza um tipo de intervenção que envolve a pesquisa, a investigação e a ação, associando modos particulares que fortaleçam a ação, por meio da prática de intervenção grupal. Ao construir coletivamente, mediante o espaço de escuta e de fala compartilhada, o reconhecimento, a cooperação, a ressignificação do sofrimento e a liberdade de agir. Permite a construção de um espaço público de discussão, responsável pelo processo de elaboração e per-elaboração das situações de trabalho vivenciadas, contribuindo, assim, para criar modos de resistência dos trabalhadores à dominação estabelecida nos processo de gestão da organização do trabalho, constituindo uma estratégia para manter e garantir a saúde mental no trabalho.^len^aThis study utilized the clinical method to present and discuss some theoretical methodological aspects related to group research-intervention practices in the clinic of work, based on the psychodynamics of work and on clinical records related to a group intervention process, by the SUS, with working women from various professional groups, who had, in common, experienced work-related illness. This articulation enables a type of intervention that involves research, investigation and action, involving particular modes that strengthen the action through the practice of group intervention. By means of the space of shared listening and speaking, the recognition, the cooperation, the reframing of suffering, and the freedom to act is built collectively. This allows the construction of a public space for discussion, responsible for the process of elaboration and secondary elaboration of work situations experienced, thereby contributing to create modes of worker resistance to the domination established in the process of managing the organization of work, constituting a strategy to maintain and ensure mental health at work.

: .

        · | |     · |     · ( pdf )