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Revista do NUFEN

 ISSN 2175-2591

BRANCO, Paulo Coelho Castelo. Revisão dos aspectos monadológicos da teoria de Carl Rogers à luz da fenomenologia social. []. , 4, 2, pp.83-98. ISSN 2175-2591.

^lpt^aRevisam-se os aspectos monadológicos da teoria de Carl Rogers, com base em uma leitura crítica inspirada pela fenomenologia social de Alfred Schutz. O termo mônada alude à existência de uma subjetividade encerrada em si mesma, distinta do mundo e capaz de representar a realidade em suas convicções. O diálogo entre Rogers e Schutz ocorre pelo fato de ambos abordarem, com desdobramentos provenientes do pragmatismo, os assuntos da consciência, da realidade e do acesso delas via compreensão empática. Evidenciam-se: (1) distintas concepções de consciência, funcional em Rogers e intencional em Schutz; (2) diferentes entendimentos de realidade, constituída de modo intrasubjetivo em Rogers e intersubjetivo em Schutz; (3) díspares modelos de empatia, em Rogers, orientada para a compreensão dos conteúdos da personalidade, em Schutz, direcionada para as estruturas da consciência em interação com o mundo-da-vida. O estudo, finalmente, aponta para o desenvolvimento de uma perspectiva pósrogeriana de abordagem descentrada da pessoa.^len^aThis article reviews monadology aspects in Carl Rogers's theory, based on a critical reading about phenomenological sociology by Alfred Schutz. The term monad alludes to the existence of a closed subjectivity itself, distinct from world and able to represent reality in their own convictions. The dialogue between Rogers and Schutz is because both address the issues of consciousness, reality and access them via empathic understanding, with developments from the pragmatism. This study evidences: (1) different conceptions of consciousness, functional in Rogers and intentional in Schutz, (2) different understandings of reality, intra-subjective in Rogers and inter-subjective in Schutz, (3) dissimilar models of empathy, in Rogers focused on understanding the contents of personality, in Schutz directed to the structures of the consciousness in interaction with the lifeworld. The study finally points to develop a post-rogerian perspective of person decentered approach.^les^aRevisar los aspectos monadológicos de la teoría de Carl Rogers, basada en una lectura critica inspirada en la fenomenología social de Alfred Schutz. La denominación mônada alude a la existencia de una subjetividad cerrada en sí, distinta del mundo y capaz de representar la realidade en sus convicciones. El dialogo entre Rogers y Schutz ocurre porque los dos hablan, , con la dirección de la evolución del pragmatismo, las cuestiones de conciencia, de la realidad y acceder a ellos a través de la comprensión empática. Es evidente: (1) distintos conceptos de conciencia, funcional en Rogers y intencional en Schutz; (2) diferentes compreensiones de realidad; Em Rogers ella es intrasubjetiva, mientras en Schutz es intersubjetiva; (3) distintos modelos de empatía, en Rogers es la comprensión de los contenidos de la personalidad; en Schutz, dirigida a las estructuras de interacción de la conciencia con el mundo de la vida. El estudo, finalmente, apunta para el desarrollo de una perspectiva pos-rogeriana de enfoque descentrado en la persona.

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