8 2 
Home Page  


Clínica & Cultura

 ISSN 2317-2509

FAUSTINO, Deivison. O mal-estar colonial: racismo e o sofrimento psíquico no Brasil. []. , 8, 2, pp.82-94. ISSN 2317-2509.

^lpt^aCom o presente paper objetivo explicitar a relevância do tema "racismo" para a abordagem da subjetividade no Brasil, em particular, e da América Latina, em geral. O desafio que se confronta aqui é o de equacionar as dimensões coloniais da sociabilidade contemporânea, seus fantasmas não elaborados e as suas implicações para a subjetividade de negros e brancos. Tomando como ponto de partida a produção intelectual de Frantz Fanon, Lélia Gonzales e György Lukács estabeleço um diálogo aproximativo entre a sociologia e psicanálise de modo a oferecer uma análise crítica, situada ao Sul global da sociedade capitalista, que reconheça o racismo como determinante social de sofrimento psíquico e, sobretudo, se implique na busca por dispositivos políticos, clínicos e pedagógicos que atuem no sentido de promoção de uma saúde mental em uma perspectiva antirracista.^len^aWith this paper I aim to explain the relevance of the theme "racism" for the approach of subjectivity in Brazil, in particular, and Latin America, in general. The challenge facing us here is to elucidate the colonial dimensions of contemporary sociability, its unworked ghosts and its implications for the subjectivity of blacks and whites. Taking as a starting point the intellectual production of Frantz Fanon, Lélia Gonzales and György Lukács, I establish an approximate dialogue between sociology and psychoanalysis in order to offer a critical analysis, located in the global South of capitalist society, that recognizes racism as a social determinant of psychological distress and, above all, involve the search for political, clinical and pedagogical devices that act to promote mental health in an anti-racist perspective.^les^aEl presente trabajo pretende explicar la relevancia del tema "racismo" para el abordaje de la subjetividad en Brasil, en particular, y en América Latina, en general. El reto que se plantea aquí es equiparar las dimensiones coloniales de la sociabilidad contemporánea, sus fantasmas no elaborados y sus implicaciones para la subjetividad de negros y blancos. Tomando como punto de partida la producción intelectual de Frantz Fanon, Lélia Gonzales y György Lukács establezco un diálogo aproximativo entre la sociología y el psicoanálisis para ofrecer un análisis crítico, situado en el Sur global de la sociedad capitalista, que reconozca el racismo como determinante social del sufrimiento psicológico y, sobre todo, implique en la búsqueda de dispositivos políticos, clínicos y pedagógicos que actúen en la promoción de la salud mental en una perspectiva antirracista.

: .

        · | | |     · |     · ( pdf )

 

Creative Commons License All the contents of this journal, except where otherwise noted, is licensed under a Creative Commons Attribution License